PENSAR
Estudar é uma necessidade. Estudar pressupõe ler, interpretar, colocar o cérebro para funcionar. Estudar exige pensar, sair do automatismo, do lugar comum, poder decidir por si próprio, compreender-se como sujeito de direitos e de amplas capacidades. Estudar permite o exercício da autonomia, sair da mecanização e partir para a reflexão e a prática da ética.
Costumo dizer aos meus alunos do ensino superior que é preciso colocar em funcionamento as nossas faculdades mentais, para fazer jus ao fato de estarmos na faculdade. E que pensar de fato dói... para alguns dói muito. Mas, como tudo na vida, é uma questão de adaptação. Uma dor que, se investida na prática contínua, converte-se em prazer. A alegria de tomar suas próprias conclusões, de poder gestar pensamentos e desenvolver ideias elevadas, é privilégio que somente os que colocam os neurônios para trabalhar têm.
As sinapses – ligações elétricas que se dão entre os neurônios – vão se tornando cada vez mais rápidas e eficientes à medida que colocamos nosso cérebro para ser “turbinado” com a leitura e o pensamento produtivo, não o pensamento repetitivo que consome as energias e perturba nossos dias. Para os músculos do corpo, uma boa academia de ginástica. Para o cérebro, um livro ou outra boa leitura, um bom papo, um bom filme, uma música bacana, são vitaminas mais que eficazes. É preciso ficar “monstro”, como diriam os aficionados pela prática de musculação, na arte de pensar e gerir a própria vida.
É isso aí!
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