MUDAR

15:02 José Luiz 0 Comments




É... tem hora que o cinto aperta e chega a hora de decidir sobre algumas coisas. Todo mundo passa por momentos de tensão. A vida às vezes precisa sofrer algumas sacolejadas para que retome uma nova direção, tenha espaço para novas expectativas. Água parada só cria lodo e vira piscina de mosquito da dengue. De vez em sempre, é bom oxigenar a vida, abrir as janelas para deixar o vento entrar e arejar o ambiente. Algumas arestas precisam ser aparadas, algumas distâncias precisam ser redefinidas e outros achegamentos precisam sair do campo das ideias.

Mudar não significa necessariamente deixar de ser quem é. Ao banhar o bebê, retiramos a sujidade e jogamos a água fora. Não jogamos a criança fora e deixamos a agua suja. Retiremos os entulhos, aquilo que nos incomoda, tracemos planos um pouco mais ousados e coloquemos o esqueleto para movimentar, a mente para funcionar, a alma para reacender em sonhos plausíveis. Que seja possível colocar em prática todas as nossas antigas, porém vivas, aspirações. Que as flores sejam ofertadas enquanto o coração bate, pois é sinônimo de gratidão. Enfeitemos nossas casas, as mãos e as vidas de quem a gente tanto ama enquanto ainda é tempo. Tem quem nunca ganhou uma flor na caminhada, mas teve o caixão abarrotado de coroas e lindas flores no dia do velório. Até parece remorso.


Reorganizar nossos guarda-roupas faz bem. Até mesmo mudar os móveis de lugar, promover um rearranjo em nossas surradas teses. Tirar o limo, bater a poeira, gestar novos pensamentos e sonhos. E assim, as possibilidades se renovam e encontram meios para aflorar, pois o terreno torna-se fértil, as chuvas caem, o sol brilha e o clima colabora. Se tiver de mudar, mude sem nunca perder a essência e o que te faz melhor. Não deixe que o medo da responsabilidade que advém do sucesso seja maior que a coragem e o desejo de vencer.


É isso aí!

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