Zé Luiz
COLHEITA
Uma amiga mostrou que tem ainda mais
valor do que eu pensava a seu respeito. Deu provas de sua maturidade emocional,
de sua qualidade humana. Ao ser repreendida por alguém por uma situação em que
havia se exaltado um pouco além da medida, não devolveu com rispidez, nem
replicou com a mesma força. Silenciou, refletiu, chorou, apequenou-se para
permanecer gigante. Ao invés de arranjar motivos para a atitude tomada e arregimentar
razões para justificá-la, no lugar de alimentar a raiva contra aquele que a
interpelou, preferiu a autoanálise, a reflexão, fez a opção de passar pelo duro
processo do sofrimento que eleva o ser. Saindo desse casulo existencial em que
se impôs, voltou melhor, percebeu que, em situações semelhantes no futuro, terá
de agir diferente, de forma criativa e mais amorosa. Minha amiga, que vive
sorrindo, ensina que a lágrima também é professora boa. Trocando em miúdos,
como gosto sempre de falar, fez do limão uma limonada.
A cada dia, percebo a verdade contida na máxima que diz que aquele que se dispõe a praticar o bem e a caridade, deve ter a coragem para enfrentar a ingratidão. Sempre vai haver uma critica maliciosa, uma desfaçatez, uma pretensão velada em minimizar o valor de suas ações. Em tudo o que fizer, devo me entregar em plenitude. Não posso ser um sujeito mais ou menos, um cidadão “meia-boca”, gente afeita à mediocridade. E quando a imersão é total, o desejo de promover o melhor prevalece e a prática acompanha a intenção, tudo parece conspirar para o bem. Porém, existirão aqueles que irão se incomodar pelo simples fato de você existir, de ser o que é. Fazer o quê? Parar com tudo para agradar quem pensa assim ou prosseguir apesar das contrariedades? Prefiro a segunda opção, e seguir esparramando sementes na caminhada. Certamente, abundante será a colheita das flores no regresso.
A cada dia, percebo a verdade contida na máxima que diz que aquele que se dispõe a praticar o bem e a caridade, deve ter a coragem para enfrentar a ingratidão. Sempre vai haver uma critica maliciosa, uma desfaçatez, uma pretensão velada em minimizar o valor de suas ações. Em tudo o que fizer, devo me entregar em plenitude. Não posso ser um sujeito mais ou menos, um cidadão “meia-boca”, gente afeita à mediocridade. E quando a imersão é total, o desejo de promover o melhor prevalece e a prática acompanha a intenção, tudo parece conspirar para o bem. Porém, existirão aqueles que irão se incomodar pelo simples fato de você existir, de ser o que é. Fazer o quê? Parar com tudo para agradar quem pensa assim ou prosseguir apesar das contrariedades? Prefiro a segunda opção, e seguir esparramando sementes na caminhada. Certamente, abundante será a colheita das flores no regresso.
É isso aí!
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