Zé Luiz
PAI
Dia dos Pais é uma data marcada pela
emoção, pela lágrima que teima em querer cair, pelas lembranças que ocupam lugar
na mente uma missão tão bonita. Acredito que essa comoção particular se dê pelo
fato de ter o privilégio de ser pai, mais ainda pela graça de poder ter pai. As
manifestações do valor do pai e da mãe não podem se limitar a um único dia, mas
por toda uma vida as congratulações mereceriam ser feitas; nem deveríamos ficar
postergando o abraço que pode ser dado hoje. Ele, o abraço, é urgente, é para
ontem.
Meu pai é um senhor desses que não entrega os pontos. Beirando
os oitenta, fica cheio de planos, de vontade de realizar, de construir. Uma mente
pulsante que aprecia a política, chegado numa boa conversa, que despeja gotas
de sabedoria em cada frase, apesar da rudeza de algumas expressões, o que me
leva a pedir calma em algumas horas. É um guerreiro que combate sempre o bom
combate. Gosta do “gostinho ruim” de ainda ter obrigações a cumprir,
dívidas a pagar. É meu companheiro, meu amigo confidente, meu herói na
discrição de um homem simples, forjado nas agruras e dificuldades, de quem
soube superar tudo, levando os filhos a ser gente.
Perdão, pai, pelos cabelos brancos que fiz surgir e pelas rugas que fiz aumentar no seu rosto cansado. Perdão, pai, pelas palavras rudes em momentos impensados na explosão da insensatez da juventude. Perdão pelas lágrimas que derramou por mim, muitas vezes escondidas, que me ensinaram a ser mais humano. Obrigado, pai, por fazer-me forte quando o que mais queria era o conforto do seu abraço.
Obrigado, pai, por ser presença constante na minha vida clareando meus caminhos, acalmando-me a alma. Pai, agora, enquanto tenho tempo para tal, agradeço pelas mãos serenas e firmes que sempre me conduziram pelo caminho do bem. Agradeço as reprimendas, pois me fizeram abrir os olhos quando insistia em ter razão apesar de quase nunca tê-la. Obrigado, pai, por jamais ter desistido deste filho e de todos os outros. Obrigado pelos conselhos que um dia considerei tolos e hoje são para mim lições de vida que residem no canto mais valioso de minhas memórias. Obrigado, pai, por me fazer enxergar valor no respeito, no amor ao próximo, na família. Feliz vida de pai!
Perdão, pai, pelos cabelos brancos que fiz surgir e pelas rugas que fiz aumentar no seu rosto cansado. Perdão, pai, pelas palavras rudes em momentos impensados na explosão da insensatez da juventude. Perdão pelas lágrimas que derramou por mim, muitas vezes escondidas, que me ensinaram a ser mais humano. Obrigado, pai, por fazer-me forte quando o que mais queria era o conforto do seu abraço.
Obrigado, pai, por ser presença constante na minha vida clareando meus caminhos, acalmando-me a alma. Pai, agora, enquanto tenho tempo para tal, agradeço pelas mãos serenas e firmes que sempre me conduziram pelo caminho do bem. Agradeço as reprimendas, pois me fizeram abrir os olhos quando insistia em ter razão apesar de quase nunca tê-la. Obrigado, pai, por jamais ter desistido deste filho e de todos os outros. Obrigado pelos conselhos que um dia considerei tolos e hoje são para mim lições de vida que residem no canto mais valioso de minhas memórias. Obrigado, pai, por me fazer enxergar valor no respeito, no amor ao próximo, na família. Feliz vida de pai!
É
isso aí!
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