Zé Luiz

14:38 José Luiz 0 Comments



FLECHA


Para quem quer acreditar em algo, tudo conspira para tal. Procura pelo em ovo até achar, mesmo que a existência daquele pelo ali não faça o menor sentido. Tem situação em que a verdade chega a ser ululante, salta aos olhos, mas a lenda há de prevalecer. Talvez seja melhor acreditar nos mitos absurdos a dar crédito a algo verossímil. Imaginam-se coisas, julga-se a partir dos próprios conceitos e crenças, e saem, numa altivez constrangedora, espalhando as conclusões apressadas e, algumas vezes, injustas sobre algo ou alguém.

Quem se diz inteligente, deve ter inteligência – que não é sinônimo de sabedoria – para discernir o que é procedente e o que é mera fantasia de gente maliciosa e não colaborar na propagação de histórias por vezes improcedentes. Jogar polvilho para o alto é coisa fácil. Quero ver juntar tudo para trás. Em tempos de redes e emaranhados, tudo ficou mais fácil. Tenho visibilidade e crédito para falar o que bem entender. Criamos coragem para expor os pensamentos, o que é bom. Entretanto, essa liberdade exige ainda mais responsabilidade e reflexão acerca de todo esse poder conferido. Flecha depois de lançada não tem mais volta. Não se pode levantar suspeitas com base somente nos achismos e teorias geradas numa mente criativa e tendenciosa. Ética é quando faço ao outro aquilo que entendo justo que também façam para e por mim.

Em frente, segue a vida. É tempo de ponderar mais, acredito. É tempo ainda de destinar aos outros um olhar menos desconfiado e um pouquinho mais amoroso, desprovido de ranços e preconceitos, caso possível. Pelo menos, vou tentar. Terá valido a pena a mínima intenção.

É isso aí!

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