Zé Luiz
Guarida
Família é vocábulo
que vem do latim e sugere a ideia de “casa que serve”. É o espaço em que se tem
guarida, proteção, amparo; é o ambiente que prospera a educação, os bons
exemplos, a solidariedade, o respeito mútuo. Infelizmente, muitas vezes, não é
bem isso que ocorre. Tem lar que falta afeto, sobra truculência. Tenta-se por
meio de diálogos sem autoridade e/ou atos violentos, impor uma educação cujos
argumentos são desmoronados frente aos maus procedimentos, ao comportamento
inadequado que servem de parâmetros negativos para a reprodução de atitudes que
se convertem em hábitos e costumes que fatalmente desencadearão no futuro, trazendo
consequências malfazejas.
Um amigo disse
que não viu os filhos crescerem e que não contribuiu tanto na formação dos
mesmos. Disse que havia um equívoco em seu pensamento. Diante do conhecido,
considerava que o bom exemplo, a certeza dos filhos de que o pai estaria sempre
do lado deles, os momentos em que estavam juntos perenizando pela intensidade
do amor e do respeito, foi mais que suficiente para os rebentos se tornarem gente
da melhor estirpe. A companhia vale pela qualidade, nem sempre pela quantidade
de tempo dispensada.
Os filhos são
para a vida toda. Os valores ensinados também. Ética é aprendida na experiência
do lar. Não há espaço de aprendizagem mais eficaz. Já diz o dito popular, “as
palavras convencem, o exemplo arrasta”. Assim, jardineiros que são, os pais esparramam
boas sementes para que as flores vicejem belas na estação. Vamos, assim, caminhando...
É isso aí!
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