Zé Luiz

11:50 José Luiz 0 Comments



É sempre tempo...

Eu, aqui com minhas idiossincrasias e meus botões, vou percebendo e observando nossas variações de humor, nossos estados de espírito volúveis e voláteis, nossos pontos de vista tão mutáveis e mutantes. Somos capazes de sair dos píncaros da ira à serenidade da meditação em minutos. Na ira, falamos o que não deveríamos nunca falar; agimos como nunca deveríamos agir; machucamos quem nunca deveríamos ultrajar. O filtro que deveria funcionar entre a mente e a boca nem sempre tem a eficácia esperada. Por vezes, tem as malhas grandes demais, dão vazão ao que não poderia escapar. Só arrependimento não basta. Criemos meios para que magia do reencontro se estabeleça, que venha com ânimo, que chegue para ficar.

Humanos, somos seres a caminho. Rebuscando a forma para achar a medida certa. Como ourives e alquimistas, vamos forjando a forma (ô). E quando pensa que achou a fórmula, vem o tempo e põe tudo abaixo. Aí, resta recomeçar. Lá na frente, cair de novo, tentar de novo, prosseguir.


Ficamos preocupados, tentando dar resposta a tudo, acertar o tempo todo, impecáveis estátuas. Ilusão. Ninguém é perfeito, nada é perfeito. A perfeição reside na beleza da reconstrução, na possibilidade do novo, na esperança renovada.


É tempo de rever conceitos, refazer propostas, estabelecer novos desafios, corrigir a rota, acertar o prumo, retomar o leme. Oportunidade propícia para reatar os laços, passar pomadas nos ferimentos, desfazer-se de correntes e grilhões. Toda hora é hora para se redimir, para se refazer, para permitir mudanças.

                                      
É isso aí!

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