José Luiz

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GESTÃO ESCOLAR EFICIENTE (1)

        Vou inaugurar aqui uma série de três artigos que se propõem a tratar da participação das famílias na gestão pública e democrática dentro das escolas públicas. O intuito de se estudar sobre esse tema surgiu após verificar o sentimento de vazio e frustração por parte dos servidores das escolas em relação à participação das famílias nas tomadas de decisões, nos projetos e nas atividades propostas pelo estabelecimento de ensino. Para tanto, essa análise tentará servir como parâmetro da compreensão da realidade e também como possível meio de alerta para os gestores e equipes no sentido de produzir instrumentos que venham garantir o engajamento das famílias, de modo que todos desenvolvam o senso de pertencimento e responsabilidade para com os resultados almejados pela instituição.
Observamos, ainda, que a eleição para gestor educacional, apesar de ser uma ação extremamente positiva e democrática, por si só, não garante o êxito do processo democrático.  Possibilitar formas de participação, não somente dos representantes nos órgãos colegiados, mas de toda a comunidade é uma tarefa que precisa ainda ser amadurecida e melhor trabalhada nas escolas públicas, desenvolvendo a consciência de que a participação pode ser geradora de conflitos e competições e que negar isso seria camuflar a realidade, pois a relação humana é produtora de cismas e opiniões divergentes. É justamente nessas fricções que o processo avança, aprimora-se, pois, a democracia fundamenta-se na relação humana, na sua capacidade de desenvolver o dom da convivência, interpretação livre do que já afirmou Delors.
É preciso agir visceralmente para progredir nesses propósitos e intenções. Ao gestor, cabe a condução do processo democrático, de forma que se estabeleça como líder, seja fomentador da participação e atue como agente criador de espaços para o engajamento e compromisso de todos.
É isso aí!

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