José Luiz
FRANCISCO
Muitas
desconfianças, polêmicas e esperanças cercam o novo Papa. Assim que foi
noticiada a eleição do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, notícias e
factoides das mais variadas espécies foram propagados aos quatro cantos do
mundo, desde o apoio velado à ditadura militar argentina até o questionamento
de seus valores e pensamentos sobre o casamento gay e posicionamentos afins. Ao
mesmo tempo em que se levou em conta esse histórico controverso, falou-se de um
homem que faz a opção pela simplicidade, por atitudes bastante humanas e
honradas. Assim, à luz de manifestações tão díspares, somos induzidos a
entender que o novo pontífice é um paradoxo, um ponto de interrogação que
precisa caminhar rumo a se tornar um exponencial ponto de exclamação.
O nome
Francisco foi um achado, uma escolha que agradou de pronto. Remete à história
de um homem santo que transcende a auréola que colocaram sobre sua fronte.
Alguém que trocou a pompa de um castelo pela vida humilde junto aos pobres e
doentes; que abdicou do conforto para viver a alegria dos mais humildes; que
rompeu e surpreendeu os costumes de uma época obscurecida pelo atraso. Segundo
Dante Alighieri, “foi uma luz que brilhou sobre o mundo.” Nada mais humano, nada
mais divino.
Quando o Papa desce do papamóvel, em
plena festa solene da entronização, para acolher os fiéis em seus braços, dá
sinal claro que pretende se achegar ao povo, consolidar-se como um líder que
sabe amparar e guiar com afeto. Para muitos, uma jogada de marketing; para
outros, inclusive para mim, uma demonstração de consciência de seu papel. Caso
o Papa consiga carregar os atributos de Francisco à frente de suas ações, o
mundo católico terá um líder carregado de perspectivas alvissareiras. Aguardemos
o futuro.
É isso aí!
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