José Luiz

08:26 José Luiz 0 Comments




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         A cada dia uma verdade incontestável se torna mais cristalizada dentro da minha cabeça: temos muito o que aprender com as mulheres. Permito-me fazer essa reflexão livremente, amparado por minhas próprias convicções. Nada científico. Por questões puramente culturais, nós, homens, fomos criados para aplacar nossa sensibilidade, escondê-la, não deixa-la vir à tona, sob o risco de sermos mal interpretados. Isto causou um sério prejuízo à evolução masculina. Estes entraves seculares impossibilitou que o homem visse os pequenos detalhes, que na maioria das vezes, fazem a diferença; não permitiu, ou atrapalhou, fazendo com que ele não fizesse uso de toda sua potencialidade, sua criatividade, para produzir soluções inovadoras que pudessem melhorar a sofrível condição humana. Quantas guerras foram deflagradas por mulheres? Mulher é mais piedosa, mais caridosa, mais humana.
         Devido a essa franca manifestação de sua sensibilidade, a mulher consegue ver além, tem os horizontes ampliados e não se vê castrada da atitude depurativa do choro, de demonstrar sentimentos, de amar sem medidas.
         À mulher é dado o direito de gerar a vida. Hoje, à mulher é dado também o dever de gerar alternativas, de colaborar com as transformações necessárias e urgentes para uma sociedade machista que clama por ajuda. O mundo está sofrido, judiado. A ação firme e serena da mulher irá fazer com que cuidemos melhor de nós mesmos. Sem ser dominadora, sem perder a ternura, a mulher vai ocupando o lugar que lhe é de direito. A sociedade parece que aos poucos vai admitindo que a combinação homem-mulher tem tudo para dar certo. A simbiose formada pelas características positivas devidamente canalizadas de cada ser poderá dar uma dimensão fantástica ao ser humano. Homem e mulher viverão uma nova aurora, um novo tempo de paz, respeito às diferenças, ao meio ambiente, à vida. Assim creio eu, assim deveríamos crer todos nós, criaturas vindas de uma mulher.
         É isso aí!

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