José Luiz
VER ALÉM
A cada dia uma verdade incontestável se
torna mais cristalizada dentro da minha cabeça: temos muito o que aprender com
as mulheres. Permito-me fazer essa reflexão livremente, amparado por minhas
próprias convicções. Nada científico. Por questões puramente culturais, nós,
homens, fomos criados para aplacar nossa sensibilidade, escondê-la, não deixa-la
vir à tona, sob o risco de sermos mal interpretados. Isto causou um sério
prejuízo à evolução masculina. Estes entraves seculares impossibilitou que o
homem visse os pequenos detalhes, que na maioria das vezes, fazem a diferença;
não permitiu, ou atrapalhou, fazendo com que ele não fizesse uso de toda sua
potencialidade, sua criatividade, para produzir soluções inovadoras que
pudessem melhorar a sofrível condição humana. Quantas guerras foram deflagradas
por mulheres? Mulher é mais piedosa, mais caridosa, mais humana.
Devido a essa franca manifestação de
sua sensibilidade, a mulher consegue ver além, tem os horizontes ampliados e
não se vê castrada da atitude depurativa do choro, de demonstrar sentimentos,
de amar sem medidas.
À mulher é dado o direito de gerar a
vida. Hoje, à mulher é dado também o dever de gerar alternativas, de colaborar
com as transformações necessárias e urgentes para uma sociedade machista que
clama por ajuda. O mundo está sofrido, judiado. A ação firme e serena da mulher
irá fazer com que cuidemos melhor de nós mesmos. Sem ser dominadora, sem perder
a ternura, a mulher vai ocupando o lugar que lhe é de direito. A sociedade
parece que aos poucos vai admitindo que a combinação homem-mulher tem tudo para
dar certo. A simbiose formada pelas características positivas devidamente
canalizadas de cada ser poderá dar uma dimensão fantástica ao ser humano. Homem
e mulher viverão uma nova aurora, um novo tempo de paz, respeito às diferenças,
ao meio ambiente, à vida. Assim creio eu, assim deveríamos crer todos nós, criaturas
vindas de uma mulher.
É isso aí!
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