José Luiz
EMPREITADAS
Outro dia ouvi uma frase que me fez parar para refletir. Uma pessoa simples, de olhar tranquilo, disse-me, no alto de sua espontaneidade quase ingênua, que ninguém é obrigado a plantar, mas que todos são obrigados a colher. Deve ter ouvido esta citação em algum lugar e guardou-a para dizer em momento oportuno. Acertou em cheio, pois conseguiu fazer ciranda em meus neurônios. Vejamos. A partir do momento em que assumimos um propósito e nos dispusemos a realizar algum feito, está feito: temos de levar adiante o projeto, entregar o melhor de nós na empreitada e fazer tudo para que o resultado seja o melhor possível. Essa regra vale para tudo na vida, desde as menores tarefas até a mais importante das missões.
Não temos nenhuma faca no pescoço, instigando-nos à execução de qualquer tipo de serviço. Se enfrentamos uma função é porque, na maioria das vezes, nos convém. Caso sejamos incumbidos a desempenhar algum papel, independente da relevância, cabe-nos empregar os maiores esforços porque alguém confiou que fôssemos capazes de promover com eficácia o intento. De repente, fomos nós mesmos os responsáveis por estabelecer metas e objetivos. Assim, com resultados pífios a frustração será ainda maior.
Na hipótese de não nos dedicarmos o suficiente para atingir os objetivos esperados e tratarmos com desdém a incumbência, certamente ficarão seriamente comprometidos os resultados almejados. Não podemos ir “mais ou menos” para o embate. É fundamental que façamos sempre o melhor. Já que temos de fazer, que façamos bem feito, caso contrário, seremos sempre classificados no nível de nosso desempenho. Tornaremo-nos cidadãos “meia-boca”, medíocres, aquém do desejável. E, certamente, isso não faz nenhum bem para quem pretende estabelecer-se na condição de pessoa eficiente e capaz.
É isso aí!
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