José Luiz
MEDIDAS
Nem tudo é aquilo que parece ser. Quando fazemos juízo de algo que ouvimos pela metade, fora do contexto, sem a devida análise, corremos o risco de estabelecer conceitos errados sobre o assunto e sobre a pessoa e condenar sem fundamentos justos. Julgar os outros pela primeira impressão é algo próximo ao leviano. Dizer que não vai com a cara do outro, sem tomar pé de sua história, nem seus percalços, simplesmente por achar-se no direito de rotular à revelia, é deixar aflorar a mediocridade.
É primordial que nos cerquemos de informações confiáveis sobre algo ou alguém para traçar medidas ou opiniões. Ninguém pode amar aquilo que não conhece, muito menos odiar. Não podemos nos deixar levar por ardilosos pré-conceitos e cometer certas imprudências, elencando aversões por vezes infundadas e desproporcionais.
É certo que não podemos nos entregar demasiado nas relações, sob o sério risco de sofrer ferimentos graves com as decepções. Mas, por outro lado, não podemos também desconfiar em excesso selando um lacre, impedindo espaços para as boas relações. Uma coisa é clara e cristalina: haverá sempre momentos de decepção com alguém e também situações em que as pessoas muito nos surpreenderão positivamente. Melhor então, é agir com parcimônia e respeito, sem medos exagerados, nem entregas impetuosas.
É isso aí!
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