José Luiz
VIDA
Faça de seu passado um professor, nunca um coveiro. Histórias vividas ou sofridas são elementos preciosos na construção de nossa caminhada, fizeram-nos o que somos, trouxeram-nos até aqui. Na verdade, o que vivemos já aconteceu, não há jeito de fazer a roda do tempo retroceder para corrigir ou reviver novas situações. Aquilo que está feito, permanecerá. O presente é uma dádiva que recebemos a cada pôr do sol. E o futuro? O futuro é uma carta em branco que recebemos para preenchê-lo com nossas escolhas, claro, sem desconsiderar a influência de tanta gente que entra e transfere suas marcas, colaborando na confecção de nossa existência.
Quem se aprisiona ao passado, sem se livrar das amarras do ressentimento ou das decepções, corre o sério risco de estacionar no tempo, de envenenar-se pelo amargor, de lacrar-se para as novas perspectivas e desafios. Cada vez que retomamos um episódio triste e ficamos a proferir lamúrias, reavivamos este sentimento ruim dentro de nós, sem que isso provoque nenhuma ação positiva, pelo contrário, só faz deteriorar nossa saúde emocional.
Viver com o frescor do novo que há de surgir, sem medo de mudanças que certamente fazem parte do contexto do ser humano. A cada nova experiência uma história para contar e assim vamos construindo nossas moradas existenciais, respeitando o que passou, valorizando cada segundo vivido e abrindo as portas para o futuro chegar alvissareiro.
É isso aí!
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