José Luiz
PAZ
Paz é um negócio que passa logo. Desejamos que venha intensa, completa, total, sem data para voltar, mas, infelizmente, não há jeito que a faça perene. Todos os dias a vida se renova e junto com ela também os conflitos, as dificuldades próprias de quem teima em existir. Privilegiados que somos, por estarmos vivos e com aspirações a conquistar, só temos a certeza de que o ciclo vai seguindo, alternando em parábolas num gráfico que sobe e desce.
A paz pode ser edificada nos pequenos gestos, nas menores ações, aquelas que definitivamente fazem maior sentido. Temos a prerrogativa da escolha em viver sob os ditames de uma cultura de paz, onde as relações são erguidas sobre os alicerces da tolerância, da temperança, do amor ao próximo, da ética, com a certeza de que deverá haver instantes em que pesará a capacidade de aceitar o diferente, de tolerar o contraditório.
Ofertar a paz, doar mais de si que esperar recompensas, é condição fundamental para o estabelecimento de uma convivência sadia entre os humanos. Se vivo amparado nos valores de uma cultura de paz, haverá um processo natural de reciprocidade, em que os braços da paz sempre retornam para nos aconchegar. Que 2012 tenha a completude que a dúzia pressupõe, e doce como a pronúncia remete.
É isso aí!
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