José Luiz
INFÂNCIA DESVALIDA
É preciso ter cuidado com a criança, com o adolescente. Em tempos de fúria e desamor, a atenção dedicada aos menores, especialmente os de tenra idade, deve ser prioritária. Numa fase em que estão propensos a todo tipo de aprendizagem, o olhar de zelo deve ser redobrado. Aprendem com facilidade tudo o que lhes é disponibilizado, desde as coisas mais sublimes e edificantes até aquelas que levam às piores consequências. Recebemos notícias constantes em que são acometidos abusos a meninos e meninas de pouquíssima idade, sendo vilipendiados na sua inocência, sendo ultrajados na pureza da infância. São casos de ultrajes que, algumas vezes, absurdamente, ocorrem dentro do próprio seio familiar, envolvendo entes muito próximos. Há ainda a exploração de toda sorte e o uso das crianças para atividades bastante impróprias. Esses são alguns exemplos de atos vampirescos que sugam toda a pureza da infância, e que precisam ser banidos, coibidos, de maneira contundente e rigorosa.
Não se pode admitir que meninos que deveriam estar ocupados de brincadeiras, com as lições escolares e a ludicidade dos primeiros anos, estejam envolvidos em atividades escusas que simplesmente maculam sua infância e provocam marcas que dificilmente serão desfeitas ao longo do tempo. Uma criança abusada ou explorada em mazelas assim sempre carregará consigo os horrores que permanecerão encravados em sua memória, motivando a formação de uma personalidade incrustada de remorsos ou de revoltas.
Às famílias cabe o olhar mais atento a tudo o que cerca as crianças e dedicar-lhes a devida proteção. Ao poder público cabe proporcionar meios que visem dignificá-las. Aos órgãos da Justiça e de defesa social cabe a devida repreensão que permitam coibir firmemente toda e qualquer ação desencadeada em desfavor do menor. Façamos nossa parte.
É isso aí!
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