José Luiz
VIDA DE PAI
Acho o dia dos Pais uma data marcada pela emoção, pela lágrima que teima em querer cair, pelas lembranças que ocupa lugar na mente esta missão sublime. Acredito que essa comoção particular se dê pelo fato de ter o privilégio de ser pai, ainda mais pelo privilégio de ainda ter pai. Fui incumbido de ler uma mensagem na Missa de domingo em homenagem aos pais. Num primeiro momento, pensei no caminho mais fácil: buscar na internet um texto já pronto. Depois, após uma reflexão rápida, achei por bem eu mesmo tentar produzir algumas palavras que expressassem o meu sentimento naquele dia. Compartilho este texto com vocês por crer que as manifestações do valor do pai e da mãe não podem se limitar a um único dia, mas por toda uma vida as congratulações mereceriam ser feitas. Nunca é passado da hora. É sempre tempo de louvar o amor de nossos pais e mães.
“Pai, obrigado pelas mãos serenas e firmes que sempre me conduziram pelo caminho do bem. Obrigado pelas reprimendas, por abrir-me os olhos quando insistia em ter razão apesar de quase nunca tê-la. Obrigado, pai, por nunca ter desistido deste filho e de todos os outros. Obrigado pelos conselhos que um dia achei tolos e hoje são para mim como lições de vida. Obrigado, pai, por me fazer enxergar valor no respeito, no amor ao próximo, na família.
Perdão, pai, pelos cabelos brancos que fiz surgir e pelas rugas que fiz aumentar no seu rosto cansado. Perdão, pai, pelas palavras rudes em momentos impensados na explosão da insensatez da juventude. Perdão pelas lágrimas que derramou por mim, muitas vezes escondidas, que me ensinaram a ser mais humano. Perdão, pai, por fazer-me forte quando o que mais queria era o conforto do seu abraço. Obrigado, pai, por ser a presença de Deus na minha vida clareando os caminhos, acalmando-me a alma. Feliz vida de pai!”
É isso aí!
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