José Luiz
TRÔPEGAS MISSÕES
Tem gente que aprecia trabalhar somente sob pressão. São do tipo que levam a vida no afogadilho da intempestividade, agem por osmose, empurrados pelo poder da instantaneidade. Deixam tudo para a última hora, não preparam as condições para exercer com a esperada qualidade as suas funções. Talvez tenham esta conduta motivados por alguma espécie de patologia ligada à “letargia preguiçosa”. Brincadeiras à parte, agir na sofreguidão provoca muito mal estar a quem faz uso desta prática, mais ainda para os componentes do grupo que esperam sempre uma ação mais primorosa e qualificada. As coisas feitas no supetão nunca têm o mesmo capricho e esmero, até por serem feitas quase passando da hora, inviabilizadas para correções em tempo hábil ou aprimoramento do serviço prestado. Quando a tarefa exige, o ideal é preparar o terreno, fazer tudo com tempo suficiente para as intervenções antes do prazo de entrega. Isso serve para todo o tipo de atividade humana, seja no lar, no trabalho ou, especialmente, na escola.
Falando em trôpegas missões, não podemos nos esquecer dos constantes trabalhos em grupo. Nas lides sociais, alguns querem crer que os grupos podem sobreviver sem a figura do líder. Ledo engano. Ainda não estamos tão avançados. Nossa cultura exige a presença deste elemento no desempenho do trabalho de equipe. Uma equipe não caminha sozinha, sem a figura do guia, de quem puxa o bonde. O trabalho em equipe não tolera o famigerado “deixa que eu deixo”. Cada um tem de fazer o seu papel bem feito, no momento esperado, do jeito certo, mas sempre coordenados pela presença ordenadora do líder. É recomendado então não viver no atropelo do último instante. Melhor é chegar na hora com tudo prontinho.
É isso aí!
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