José Luiz

14:05 José Luiz 0 Comments

LAÇO FORTE

O sonho continua. Menino acorda de manhã e, cheio de expectativas, segue para a escola. A mãe fica olhando, muita vezes com o coração doído: “lá vai meu filhinho enfrentar o mundo.” De fato, escola é retrato e extrato do mundo, reprodução da sociedade em que vivemos. É dado o direito à aprendizagem e a condição de conviver com a diferença, com gente de todas as cores e classes sociais. Penso que aí reside a maior das lições: a capacidade de compreender o contraditório, entender aquele que se posta contrário à minha opinião, lidar com aquele que aparentemente é tão diferente de mim.

Temos consciência do papel primordial da escola na vida de todos. Por isso, devemos, como pais, encaminhar nossos meninos e meninas para a escola, ensinando-os o respeito, o valor do semelhante, o aproveitar de um tempo único e intransferível. Intransferível também é a função basilar da família de educar para a vida. Como já foi dito, pode até existir ex-aluno, mas nunca existirá ex-filho. Em tempos de acalorada discussão sobre o bullying, cabe à família compreender que este fenômeno tem origem no próprio lar, onde a criança tem os primeiros contatos humanos e que esta condenável prática ainda existe no trabalho, nas lides sociais, também na escola. Ali, onde o convívio é mais intenso e próximo, o bullying tende a aflorar de forma mais visível. A tomada de medidas e ações que visem coibir esta conduta é urgente, o que já tem sido feito, em alguns casos de forma tímida, conforme relatos dos dirigentes escolares. Deve ser contundente a atitude da escola e da família. Estes dois elos unidos, sem protecionismos exagerados, formam um laço forte que protege e ampara as crianças.

É isso aí!

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