José Luiz
COOPERATIVISMO
Tenho estado atento a algumas questões que envolvem o cooperativismo, especialmente nos últimos tempos. Sempre me encantaram os conceitos e fundamentos da sociedade cooperativista. Muito se assemelham aos ideais cristãos, de justiça e equidade. Os valores que amparam o cooperativismo servem para inspirar qualquer organização humana, desde a família até os mais intrincados modelos de governos. Democracia, igualdade, solidariedade são alguns dos princípios que norteiam este movimento que tem trazido enormes benefícios para a humanidade. Exemplos espalhados por todo o planeta, das tribos indígenas à exitosas experiências no primeiro mundo, comprovam que a participação popular numa gestão compartilhada entre atores que interagem buscando o bem da coletividade tendem a funcionar muito bem. É preciso fundamentalmente que haja o respeito à opinião de cada integrante de uma cooperativa e ocorra o espaço para a apresentação de seus posicionamentos, o que geralmente ocorre em reuniões e assembléias, respeitando-se sempre as decisões soberanas da maioria.
Caso aplicássemos este consagrado método em nossas instituições basilares, como escolas, famílias e outros, as coisas poderiam funcionar melhor, dado também à espécie de ouvidoria que se institui, proporcionando benefícios e, consequentemente, maior consideração entre os integrantes destas comunidades. A busca por compreender o funcionamento simples e eficiente do cooperativismo faz-nos acreditar ainda mais na capacidade humana de seguir os preceitos da ética, que impulsiona-nos a agir em estado de cooperação sem infringir o espaço alheio.
É isso aí!
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