José Luiz

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PLANEJAR, SEM SE PERDER.

Passadas as comemorações de final de ano, é chegada a hora de organizar as coisas e retomar a vida. É importante colocar na pauta os projetos, os desafios e desejos que exercerão o papel principal neste ano. Estabelecer prioridades, propor metas, organizar a casa, dar fim as quinquilharias armazenadas e que não cumprem nenhuma função, são algumas das ações elementares possíveis de fazer com que a vida esteja parcialmente organizada para fluir com maior naturalidade durante a maior parte possível do tempo. Porém, é inegável que quando as coisas têm de acontecer, elas ganham um força descomunal e tudo conspira para sua efetivação, dando prova que, algumas vezes, simplesmente vivemos a administrar a impulsividade do tempo e suas surpresas. Certamente, quem consegue exercitar a faculdade do planejamento, estará mais preparado para lidar com as guinadas que a vida dá. No entanto, é bom não desesperar quando o planejado não ocorrer do jeitinho que elaborou ou previu. Que não nos percamos nas primeiras mudanças de rumo. Tem determinadas situações que, aparentemente, representam derrotas, mas, com o passar dos dias, verificamos que a queda foi necessária para que recobrássemos a força, fortalecêssemos o espírito e novas oportunidades pudessem surgir em virtude do espaço apresentado.

Por mais que tentemos doutrinar, não dá para querer uma vida toda certinha, com as coisas sempre ocorrendo na hora planejada e tudo o mais. Mesmo que sejamos rigorosos na idealização de uma vida linear, ela sempre nos pregará peças que farão com que repensemos o caminhar, mudemos a rota, adaptemos os nossos sonhos, rearranjemos as bagagens. De fato, acredito que aí reside a beleza do viver. Lidar com os imprevistos recicla o ser, faz-nos pessoas mais arejadas, tira as poeiras e carrapichos acumulados no caminho, nas nossas relações.

Que sejamos rígidos e policiemo-nos sempre para que não saiamos da trilha do bem, mas nunca, por causa de nossa sisudez, deixemos de viver com leveza e saibamos apreciar as oportunidades que podem surgir do inesperado.

É isso aí!

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