José Luiz
É muito bom poder participar de certas atividades. Estive acompanhando a entrega de presentes, num evento promovido por uma rádio local, às crianças das instituições de educação infantil e alguns outros projetos em nossa cidade. O que mais me impressionou, no melhor sentido da palavra, foi ver crianças oriundas de lares abastados, com boas condições financeiras, pegarem bebês no colo, abraçarem e beijarem os meninos e meninas com tanto carinho e desprendimento. O altruísmo da campanha proporcionou muitos momentos assim. Vi ainda um menino frágil, miúdo, contando ao Papai Noel que não tinha uma bicicleta, na esperança de recebê-la no Natal.
É muito saudável poder sair de nossa bolha existencial e vivermos outras realidades. Assistir a felicidade das crianças ao receberem seus brinquedos, presenciar aqueles jovens encharcando o espírito com o melhor da condição humana, é um privilégio e uma emoção única. Os olhos ficaram marejados o tempo todo. Esse testemunho também ouvi dos colaboradores e dos envolvidos diretamente na causa. Faço questão de exaltar o valor desta iniciativa. Foi trabalhoso ao extremo organizar todas aquelas festividades infantis, acredito. Mas, na mesma proporção, também creio que foi essencialmente gratificante colher os frutos através dos belos resultados alcançados.
Natal é isso. Poder afastar-se de nossas exclusividades e exercer o dom da partilha, nem que seja para simplesmente dedicar um pouco do nosso tempo para ouvir o outro, dar atenção, importar-se, demonstrar afeto e companheirismo. É o que Cristo mais exerceu em sua breve existência terrena.
É isso aí!
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