José Luiz
Esperança
O que seria do homem sem a bendita esperança? A expectativa por algo que há de vir, que reside no porvir, que se aconchega na espera de quem planta flores enquanto aguarda. Quem perde a esperança, deixa-se morrer um pouquinho a cada dia, não produz nada de novo, nada cria, nem tampouco se admira com a criação alheia. Quem perde a esperança, deixa de ser luz para se tornar o vazio da escuridão, abandona a fé para colocar em prática um ceticismo cruel, que não deposita credibilidade em nada, em ninguém.
Por mais difícil que pareça, urgente é a necessidade de acreditar na vida e nas pessoas, mesmo que elas insistam em minimizar as expectativas boas e interromper o ciclo da positividade. Auguste Comte afirmou, no aparente distante século dezenove, no alto de sua serenidade e sabedoria, que viver para os outros é não somente a lei do dever, como da felicidade. Assim, caminham os humanos que, numa interação tresloucada, sobrevivem dependendo umbilicalmente uns dos outros. A partir desta constatação, verifica-se que manter viva a esperança é questão de sobrevivência, de subsistência, da busca épica pela felicidade. É o Santo Graal da existência humana, o que inspira, o que mantém viva a chama da vida.
Uma pessoa sem esperança é como árvore sem fruto, galho seco prestes a se desgarrar; é rio sem peixe; é terra seca que não vê chuva há tempos. Aprimore-se na arte da esperança, preencha os dias com bons projetos e siga em frente. O bem maior terá chances mais vivas de emergir, vir à tona. Temos de acreditar para o coração e o espírito permanecerem fortes.
É isso aí!
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