José Luiz
DESCONSTRUÇÃO
Até que ponto vai a invencionice humana? Pessoas com coração rude, incomodadas com o brilho alheio, são capazes das piores ações. Tenho percebido isso e muito me entristece. Denuncismos vazios e infundados, quase todos feitos à surdina, sob a cortina obscura do anonimato, tentativas absurdas de colocar o outro em posição vexatória, têm me deixado bastante pensativo sobre esta lamentável condição humana. Coisas banais, corriqueiras, são capazes de atormentar a mente destas vidas conturbadas, de tal modo, que não medem conseqüências e atiram farpas venenosas e pestilentas a torto e a direito, ferindo inclusive quem nada tem a ver com os supostos casos, desconstruindo reputações, dilapidando histórias de vida erguidas à custa de muito suor e lágrima.
Melhor seria se desenvolvêssemos a arte do bem viver. Amparar o semelhante nas suas dores, vibrar com ele nas vitórias, dividir a graça de compartilhar o mesmo ar, o mesmo sol, a vida em comunhão, faz de nós seres aptos a exercer o dom do amor e a sabedoria para prosseguir avançando. Não convém a quem deseja ser gente do bem, sair por aí disparando setas contaminadas pela inveja e os ranços da maldade. Repito o que um dia aqui já afirmei: que a alegria do outro não seja o motivo de minha depressão; nem a tristeza de alguém razão do meu regozijo.
Sei que a parte vil de nossa própria humanidade faz-nos nutrir certos sentimentos nocivos, porém cabe a nós, seres em evolução, ao menos tentar amenizar seu poder pernicioso, domar nossas feras interiores, pacificar nossos espíritos, para que haja um mal menor a ser combatido.
É isso aí!
1 comentários:
Olá professor gostaria de pedir sua permissão para dissipar esse texto para outros e também publicá-lo, respeitando é claro a sua autoria no meu blog. Você tocou em partes o que muito vem me dilacerando nos último tempos, gostaria de contribuir, visto que " o único direito que ninguém pode nos tirar é o indignar-se".
Abraços... Aguardo permissão para a exposição do mesmo no meu blog.
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