José Luiz
Uma mulher ascende ao poder maior no Brasil. Aquele batido jargão “nunca na história deste país” cabe muito bem neste singular momento histórico. Após dezenas de presidentes homens, uma mulher conquista o posto de líder maior da nação. Um feito magistral. O presidente Lula confirma sua força, sendo o governante mais popular desde a proclamação da República e o primeiro a conseguir eleger o sucessor. Numa empreitada vigorosa e arrojada, não coloca em seu lugar uma senhora qualquer, mas alguém que, apesar de nunca antes ter disputado um cargo eletivo, conta em seu currículo inserções em movimentos pela liberdade em tempos de ditadura e experiências exitosas em cargos administrativos de primeiro escalão. Ele sabia o que estava fazendo, como diriam os cronistas de plantão, Dilma é um “bicho político”.
A mulher eleita representa todas as outras. Com todo o respeito ao universo masculino, mas as mulheres têm saído muito bem em suas jornadas públicas. Munidas de uma sensibilidade aguçada, conseguem enxergar nos detalhes as trilhas de um caminho seguro para o sucesso. São organizadas, meticulosas e dirigem com o pulso do gestor responsável, mas fundamentalmente com o coração fraterno da mulher. Tenho muita esperança na nossa presidente. Não vou aqui abrir meu voto, mas aqueles que me conhecem sabem que carrego sempre a bandeira da esperança e do otimismo e confio no ser humano até prova em contrário. O jeito mineiro de avaliar o mundo, a firme personalidade adquirida dos gaúchos, somados à sabedoria e peculiar honestidade feminina, certamente comporão o quadro político que tanto queremos ver em nosso país.
Agora, ao término do pleito eleitoral, é preciso guardar as armas, recolher as garras e juntar forças. O Brasil depende do esforço comum de cada cidadão, de cada agente político. Unamo-nos em torno do ideal de construir uma grande nação. Assim seja!
É isso aí!
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