José Luiz

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SONS E IMAGENS

Que música ensinamos nosso filhos e alunos a apreciarem? Deixamos somente esta função para o mundo, que vai bombardeá-los com influências que variam desde o “rebolation” até o indefectível “créu”, ou apresentamos coisas com qualidade para que possam usufruir e aprimorar o gosto? Poderiam dizer que isto é questão de escolha, que não existe o bom e o ruim. Ledo engano. A ciência explica através dos estudos da estética (na música, nas artes, nas múltiplas criações humanas) que existem diferenças entre obras de qualidade e produtos precários em atributos positivos. Portanto, cabe-nos como pais e educadores oferecer o contraponto cultural indicando e apresentando não somente boas músicas, mas ainda livros, obras de arte e filmes que, de fato, façam com que os meninos cresçam em sabedoria e graça. Os sons e imagens que vivenciamos fixam irremediavelmente nos ouvidos, retinas, no cérebro. Se forem positivos, melhor.

Músicas, filmes, programas de TV que incitam a violência e o sensualismo barato, a erotização banal, e que promovem e despertam na criança prematuramente sentimentos próprios dos adultos, maculando a formação de sua personalidade, precipitando uma maturidade tosca, podem deixar sequelas irreversíveis, produzindo adultos frustrados e infelizes. Não é isso que queremos para nossos meninos e meninas. Na teoria, queremos educá-los para a felicidade. Isso só será possível, se conseguirmos amparar a educação no equilíbrio das emoções, dentro da inequívoca suscetibilidade dos sentimentos vividos. Somos influenciados por tudo o que vivemos, somos aquilo que vivemos, somos tudo o que construímos. Melhor, somos tudo o que nos ajudaram a construir e como ajudaram a edificar a nossa história. Cuidemos do broto, para que deem flores e frutos.

É isso aí!

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