José Luiz
FELICIDADE E FÉ
Parece piegas, lugar comum, coisa banal, mas a afirmação de que felicidade começa com fé é bastante verossímil. Não há contentamento que perdure sem a tal da esperança, que é parente muito próxima da fé. Há sempre que amparar a vida em sustentáculos que permitam vislumbrar o futuro com boas perspectivas. É líquido e certo que não existe felicidade eterna, até porque somos passageiros neste comboio chamado Terra, com data e hora para acabar. Só a idéia da terminalidade já causa desconforto. Mas é um negócio que não tem contestação, não há meio de fugir desta verdade incontestável, por mais que nem queiramos tocar no assunto.
A felicidade é construída aos pouquinhos, todos os dias, com os encontros e alegrias que a vida autoriza. A gente vive a se contrariar, seja com motivos que valham a pena, ou com banalidades. Sejam elas do tamanho que forem, um dia iremos dar boas risadas das preocupações descabidas, exageradas, desproporcionais. A vida é breve e o tempo cura tudo, até queijo. Não existe problema sem solução. Aquele que não tem recurso é porque já teve seu desfecho: já está solucionado, como diriam os mais antigos.
Impossível viver sem dificuldades. O que não podemos permitir é que eles tomem o tamanho do cosmo e não consigamos lidar com nossos limites e fragilidades. O desespero é inimigo da felicidade porque representa a ausência de fé. É salutar retomar o fôlego, recuperar o ânimo, reativar as energias para enfrentar com altivez os desvarios de viver. Este mundo é de fato um pouco insano. Sobreviver com lucidez é desafio constante. A alegria deve ser companheira inseparável dos que ousam enfrentar esta peleja.
É isso aí!
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