José Luiz

09:17 José Luiz 0 Comments

Todas as profissões são dignas e merecedoras de nossa reverência. Afinal, é o que garante o movimento do mundo. É o trabalho que dá condições do homem adquirir bens, produzir riquezas, evoluir, subsistir. Há trabalhadores que lidam com máquinas valiosíssimas, com vultosas quantias financeiras, com valiosas pedras preciosas. Mas nenhum trabalha com maior preciosidade que o professor. Você é capaz de avaliar o preço de uma jóia, de um trator de última geração, de um alto empréstimo bancário, mas não consegue mensurar o valor de uma criança. Não tem preço! E não tem preço ver essa criatura crescer, aprendendo, usufruindo de suas lições, para se tornar gente capaz. Ainda faltam alguns meses para o dia do Professor, diriam alguns, mas devemos a eles todo a nossa consideração. É sempre hora de falar de quem realiza um trabalho tão nobre. Poderiam até dizer que não tem ninguém atuando de forma gratuita no magistério, então por que tanta deferência? Os que realmente amam o que fazem justificam a máxima de que o professor transforma o mundo para melhor. Ensinam, labutam, estudam, preparam, corrigem, aprimoram-se, acertam o passo e vão levando adiante a esperança, bandeira que melhor representa seu espírito. Tem professor de todo jeito: calmo, agitado, temperado. É questão de estilo. O que importa é a paixão com que devotam à profissão. As coisas não andam fáceis. Há um distanciamento das famílias e uma superproteção indevida, em alguns casos. Uma sociedade que tem valores invertidos compromete a atuação do mestre. Muitas vezes, o professor se sente solitário, numa luta inglória, mas não desiste. Ele vai à luta, permanece firme e sereno, como convém aos grandes. Acredito muito nesta gente, uma estirpe rara composta de desbravadores de horizontes, de seres quem crêem num amanhã mais promissor, de verdadeiros vendedores de sonhos, no melhor sentido da expressão. É isso aí!