José Luiz

AS COBRAS E O MEIO AMBIENTE
Caso apareça uma cobra em sua frente, qual seria sua atitude imediata? Muitos dirão que matá-la seria a decisão mais acertada, justamente por se tratar de um bicho asqueroso, peçonhento e que habita o imaginário de pavor da maioria das pessoas. Ouvi essa pergunta em uma palestra bastante interessante sobre meio ambiente e, após ouvir as respostas mais esdrúxulas, o profissional da área explicou a todos que matar cobras provoca desequilíbrio na ordem natural dos seres e da natureza; contou-nos uma história de um rei que atendeu ao pedido da amada e ordenou que fossem mortos todos esses répteis repugnantes e pagou um preço muito caro por isso, tendo conseqüências graves pelo desajuste provocado. Dentro dessa concepção simplória até, o palestrante pôde nos explicar que estamos todos intimamente ligados, criaturas terrenas que, interdependentes ao extremo, vivemos a destruir o que nos constrói.
Quando o homem ordena a derrubada de uma mata e a enterra sob o solo, em uma madrugada fria, onde se ouvem apenas os roncos dos tratores e os piados tristes dos pássaros, torna fria também sua existência, deixando um legado de destruição, um rastro fétido de pessimismo para as gerações futuras. Transmite às crianças uma responsabilidade infinda: a de tentar reconstruir um mundo que já sofre os impiedosos sintomas das agressões sofridas.
Cidadania é ter responsabilidades individuais, cumprir com seus deveres, cuidar para não desperdiçar água em casa, ensinar as crianças bons hábitos, tomar atitudes ecológicas diárias, mas, fundamentalmente, é imputar ações que levem ao empenho de quem convém, a criação de formas de proteção da vida, de majorar nosso maior bem: a mãe natureza.
É isso aí!
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