José Luiz
Bola pra frente!
Numa semana em que muita gente comemora por todo o país a vitória de seus escolhidos nas eleições de 05 de outubro, fica uma grande lição após passado todo o estardalhaço do pleito eleitoral. Por mais intensa que seja uma campanha, por mais ferrenha que possa parecer a disputa, ela, uma hora, finda. Chega o dia em que tudo é resolvido e, para os que não se contiveram, fatalmente, vêm as frustrações, as decepções e, o pior, o arrependimento por ter exagerado nas provocações, nas apostas, nas boatarias, em tudo que há de podre no processo.
Mesmo para os vitoriosos, logo depois dos resultados das urnas chega uma certa aquietação, pois o momento pede reflexão sobre o peso da responsabilidade que o momento impõe. Na verdade, o que é latente e inquestionável é que as paixões afloram, explodem, vêm à tona numa das coisas que o brasileiro mais gosta de fazer: política. Precisamos aprender e avançar mais na construção da democracia. Lacradas as urnas, o que importa agora é o bem das cidades, das pessoas que utilizam - todas – o serviço público. Mesmo o mais abastado dos homens transita pela ruas da cidade, visita uma praça, um museu, e espera encontrar tudo em dignas condições. O cidadão mais humilde espera uma escola pública de qualidade, uma saúde onde possa receber os cuidados devidos, uma ação social que o acuda nos momentos de maior dificuldade.
As campanhas se dividiram em cores. Esse foi um fenômeno nacional. Pensou-se até que iriam proibir as pessoas de usarem roupas com cores alusivas aos candidatos. Isso seria um contra-senso. Se isso ocorresse, até o arco-íris seria proibido de aparecer em dia de eleição. Se a cor do candidato fosse branca então, coitadinha das nuvens. A eleição passou: os eleitos agora pertencem a todas as cores. Administram o lugar onde vivem, independentemente de posições político-partidárias. Todos os cidadãos são merecedores da mesma atenção. Agora, é hora de trabalhar. Bola pra frente! Nada de revanchismos, nada de perder o rumo da história olhando para o retrovisor do atraso político. É momento de avanço, de novas e positivas perspectivas. Acredito muito em que tudo de bom que há de vir.
É isso aí!
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