José Luiz

19:13 gustavoealexandre 0 Comments

NOTORIEDADE

As pessoas erram. Eu erro, você erra, todos erram. Tem hora que a gente pensa estar acertando, falando e fazendo coisas que aparentemente não apresentam nenhum problema, mas aos olhos, ouvidos e coração de alguém aquilo pode estar soando como algo negativista. Uns lidam com naturalidade, com sutileza manifestam seu desagravo e se afastam; outros pegam como se fosse um “cavalo de batalha” e fazem verdadeiro estardalhaço, querendo trucidar o pressuposto oponente, se possível, fazer a execração em praça pública. As pessoas andam com os espíritos armados demais. Perturba ver e perceber como certos indivíduos, por qualquer mesquinharia, querem produzir um barraco homérico, parecendo até querer tirar proveito disto para ter um pouquinho de visibilidade. Tem gente que sonha com um momento de exclusividade. E se ele nunca chega, fazem questão de confeccioná-lo. Ridicularizam-se para ganhar uma notoriedade efêmera e banal que não leva a nada, seja na frente dos amigos, nas festas, na sala de aula ou nas ondas de rádio. É preciso bom senso nas relações. Para tudo na vida tem jeito. Aquilo que não tem solução, solucionado está. O diálogo é o caminho que conduz às melhores decisões. Temos de aprender a ouvir o outro, atentarmos para as razões do outro. Não que elas venham nos convencer sempre, mas não temos o direito de usurpar o direito do outro de, ao menos, se justificar. Não sei o porquê, mas prefiro as pessoas contemporizadoras, pacificadoras, aquelas que carregam sempre uma flor nas mãos, mesmo que simbólicas, e que, por isso, trazem-nas sempre perfumadas, pois fica um pouco de fragrância nas mãos de quem oferece rosas, já dizia o poeta. Que me perdoem os que trazem sangue nos olhos e que se abastecem de conflitos, mas quem produz a justiça o faz com serenidade e parcimônia, nunca com ódio e premeditações. Que a hipocrisia não encontre espaço no coração humano e que a verdade prevaleça na convivência entre as pessoas. Porém, repetindo o que já disse aqui um dia, que a verdade, mesmo dura e inevitável, sirva como bálsamo, como remédio que cura, nunca como faca que fere, maltrata e deixa marcas horríveis.

É isso aí!

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