ESPELHO
Que bom ter espelhos que nos mostram tão lindos, impecáveis! Até nossos defeitos julgamos ser o que nos diferencia, virando virtudes ante nossos olhos adoecidos. Intitulamo-nos o melhor dos seres, o suprassumo da raça humana. Talvez essa postura egocêntrica faça doer menos nossas consciências pesadas, repletas de teias de aranha que não conseguimos arrancar, nem a base de fogo.
Verdade que é bom ter autoestima, crer em si próprio, acreditar nas potencialidades só nossas. Mas, melhor que tudo é ter a capacidade de desenvolver uma humildade que nos permita reconhecer que somos falhos, pequenos, passíveis de erros e propensos ao aprimoramento. Evoluir é saber respeitar quem convive com a gente, aceitando suas peculiaridades e tentando colocar-se no lugar do outro em situações adversas. Evoluir é poder olhar para o passado e perceber que muito poderia ter sido feito de melhor da nossa parte, que nem sempre estamos com a razão e que alguém pode sim desempenhar alguma função melhor que a gente.
Que eu consiga corrigir meus erros e que consiga limpar meu espelho embaçado pelo tempo, trincado por nossa soberba infalível e arranhado pelo orgulho febril que ainda é latente em tantos de nós. Quisera poder ter todas as qualidades que suponho carregar. Diante do erro, que é caminho da virtude para quem o reconhece, vamos espalhando sementes enquanto arrancamos carrapichos que insistem em grudar nas pernas durante a caminhada. Até os carrapichos cumprem seu papel no mundo. É o meio da planta propagar a espécie. Como tudo tem sua razão de existir, também devo ter a minha. Pé na tábua que o tempo urge.
É isso aí!
Verdade que é bom ter autoestima, crer em si próprio, acreditar nas potencialidades só nossas. Mas, melhor que tudo é ter a capacidade de desenvolver uma humildade que nos permita reconhecer que somos falhos, pequenos, passíveis de erros e propensos ao aprimoramento. Evoluir é saber respeitar quem convive com a gente, aceitando suas peculiaridades e tentando colocar-se no lugar do outro em situações adversas. Evoluir é poder olhar para o passado e perceber que muito poderia ter sido feito de melhor da nossa parte, que nem sempre estamos com a razão e que alguém pode sim desempenhar alguma função melhor que a gente.
Que eu consiga corrigir meus erros e que consiga limpar meu espelho embaçado pelo tempo, trincado por nossa soberba infalível e arranhado pelo orgulho febril que ainda é latente em tantos de nós. Quisera poder ter todas as qualidades que suponho carregar. Diante do erro, que é caminho da virtude para quem o reconhece, vamos espalhando sementes enquanto arrancamos carrapichos que insistem em grudar nas pernas durante a caminhada. Até os carrapichos cumprem seu papel no mundo. É o meio da planta propagar a espécie. Como tudo tem sua razão de existir, também devo ter a minha. Pé na tábua que o tempo urge.
É isso aí!
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