Matando saudade
É feriadão. Peguei a tralha, juntei a
turma e fomos para a estrada. Entupimos o carro de tudo que poderia caber.
Matar saudade é a melhor das mortes. Fizemos um “piquenique viajado”.
Preparamos lanches para ir saboreando nas paradas; salvamos músicas boas e
fizemos da viagem um lazer.
A Julia não parava de falar e cantava
que era uma beleza! Essa menina vai ser artista. Arranca risada da gente a todo
instante. Até os mais sisudos se deixam levar pela espontaneidade ingênua
daquela coisa fofa. Bom demais porque nos fez permanecer despertos.
A chegada é sempre um prazer. Quando
nos deparamos com a magnitude dos monumentos de Brasília, os olhos
automaticamente se abriram mais. Chegamos à noite, as luzes enfeitavam o que já
é bonito. Os palácios, o congresso, o museu, a catedral, a esplanada. Tudo
compõe um cenário que deveria combinar com as melhores ações, as vontades mais
genuínas. Nem sempre a recíproca é verdadeira.
Os abraços, o brilho no olho na chegada, a
alegria estampada na cara de todo mundo fazem valer cada segundo vivido juntos.
Caminhamos nas vias arborizadas, comemos pastel na feira acompanhado com caldo de
cana, subimos na torre de TV para ver o deslumbre de uma paisagem magnífica,
visitamos parentes. E o melhor, demos altas risadas, andamos abraçados,
passeamos de bicicleta, apreciamos o por do sol às margens do lago Paranoá.
E passou rápido... voou! E que
façamos um jeito de encontrar espaço nas agendas atribuladas para os dias
melhores, aqueles que passam bem rápido, como cabe a todo dia bom.
É isso aí!
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