Zé Luiz

11:17 José Luiz 0 Comments


SUOR

Não entendo o que ocorre com certas pessoas. Nada acalma seus espíritos conturbados. Estão sempre com a faca entre os dentes, com sangue nos olhos, prontos a disparar a metralhadora giratória de revoltas e acusações. A pessoa passa uma vida criando mal-estares por onde passa, dizendo ter a sinceridade como principal virtude. Não se pode cometer essa injustiça com a sinceridade. Ser sincero não é sinônimo de falta de educação ou grosseria. Ai, lá pelas tantas, diz que nunca teve oportunidades e que as pessoas não deram a elas o devido valor. Na verdade, as oportunidades correm de gente assim. Geralmente, dão-nos o valor que representamos possuir. Não conseguiram desenvolver habilidades para abrir as portas necessárias. Ninguém constrói nada na truculência ou na intolerância. Toda e qualquer carreira ou a realização de sonhos particulares ocorrem de maneira solidária, com o envolvimento de tanta gente, com muito suor, muita labuta.

Humores que variam ao sabor dos ventos. Hoje julgo que os que me cercam são merecedores de meu bom dia. Ontem, “não preciso dessa gente”. Hoje, canto aos altos brados canções gospel que exprimem mensagens positivas. Amanhã, meus brados são por meio de palavras alteradas e contaminadas pela ira. É a sina de quem carrega essa personalidade.
Infelizmente, pessoas assim sentem desejo de vingança por qualquer coisa. Querem ver aquele que elegem como inimigo na mais pura miséria. Com o perdão de meus leitores, arrisco dizer que miseráveis são eles, na emoção e no olhar.  Atraem para si o que há de pior. Em consequência, e não raramente, desenvolvem doenças psicossomáticas e sofrem as agruras criadas pela própria mente doentia. 

Quando alguém assim vier lhe proferir ataques poluídos de injúrias, não retribua com a mesma intensidade verborrágica. Reflita e conclua que o problema não é você, nem está em você. Melhor respirar fundo e seguir adiante.

É isso aí?

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