José Luiz
CULPA
É tão fácil colocar a culpa dos nossos próprios fracassos nos
ombros dos outros. É mais simples... melhor que ter a tarefa nem sempre
agradável de olhar para si mesmo, dar uma “encarada” no espelho interior,
apesar de muitas vezes, ele insistir em nos mostrar mais bonitos que
verdadeiramente somos. Preferimos apontar os defeitos alheios e destinar a
razão de nossas frustrações a alguém que supostamente julgamos o grande vilão
da história. Seria melhor se soubéssemos conviver com nossas mazelas humanas;
tivéssemos humildade suficiente para reconhecer que também, como humanos,
falhamos; que é possível aprender com a queda sem se prender a ela; que podemos
avançar mais quando nos apercebemos passíveis de melhora, sujeitos do
crescimento. Temos o terrível hábito de garimpar até achar um bode expiatório
para tudo, sem a preocupação primeira de saber que o responsável por nossas
escolhas sempre somos nós mesmos, e que devemos estar preparados para as
consequências que delas advém.
Há
sempre tempo e espaço para o aprimoramento. É preciso, pois, dar chance para
que ele ocorra. Ficar se contaminando por sentimentos ruins, prendendo-se a
fatos passados, é perda de tempo, é jogar oportunidade preciosa de seguir
adiante, tocar o comboio da vida. Como já disse aqui uma vez: “façamos do
passado nosso professor, nunca nosso coveiro”.
É
isso aí!
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