José Luiz
Música
Música é coisa
que definitivamente marca a alma. Por maior que seja a sisudez que o sujeito
queira aparentar, não há aquele que não aprecie algum tipo de canção. Nada
também mais democrático: há música para todos os gostos, desde os mais eruditos
até os que apreciam as letras que rimam “paixão” com “coração”. Tem as bem
elaboradas, cercadas de sustenidos e bemóis; tem ainda as que dão seu recado em
duas notas maiores. Alguém a melodia há de tocar.
Quem é que não
possui uma música que marcou algum período da vida e ousa chamar de sua? Um
grande amor que perenizou, uma época festiva, o tempo de escola. Basta ouvir a
melodia para que nossas mentes viajem pela estrada da imaginação. Teimo com
quem afirma peremptoriamente que música boa era somente aquela de determinada
época. Sempre é tempo de música de todo naipe, basta procurar saber. Nessa era
da tecnologia e da interação social por meios virtuais, consegue-se encontrar
pérolas da arte em gente muito jovem. Tem de ter boa vontade para
reconhecê-los. Quando se deixa aprisionar no passado, só remoendo fatos já petrificados,
lacrimejando com as canções saudosistas, é, de fato, difícil olhar para a
frente, ou para o lado. É bom ouvir as boas canções que serviram de trilha
sonora de nossas histórias, mas melhor ainda é reconhecer que a história ainda
não teve fim e cabem muitas canções até.
Embalados por
allegros ou cantigas populares, na cadência fina do coração, deixemo-nos levar
pelos acordes e claves, num baião, rock, fado ou bolero, na sintonia que conduz
o existir.
É isso aí!
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