José Luiz
ERMITÃO
Alguma vez na vida você já teve vontade de agir como um ermitão e se refugiar para um lugar bem distante e ermo? Acredito que seja assim que se sentem os acometidos pelo mal da depressão que buscam lugares onde possam permanecer sozinhos e, de preferência, na penumbra ou escuridão. É um desejo profundo de estacionar na solidão, de não querer contato, de não manter relações sociais. Mas, quando vem essa vontade estranha, o negócio é apegar-se à fé e travar luta ferrenha contra os fantasmas interiores e tentar seguir em frente.
O mundo nos apronta muitos enfrentamentos difíceis e algumas vezes sentimo-nos meio fragilizados diante de certos embates. Não tem quem não tenha tido vontade de desistir, de jogar a toalha, de dar alguns passos para trás. Talvez, de recomeçar. Precisamos reunir nossas forças escondidas no âmago, assossegadas no nosso íntimo, e trazê-las à tona para recuperar nossa energia vital, nosso desejo de sentir-se vivo, pronto para novos projetos, para dar andamento aos que estão em evolução.
Dediquemos nossos pensamentos nas coisas que nos mantém motivados, nos sonhos que embalam nossa existência, na continuidade de uma vida que poderá fazer diferença na vida dos outros. Façamos o exercício constante da serenidade, da boa ocupação mental, não se deixando atormentar tanto com a repetição dos pensamentos ruins, promovendo uma limpeza na mente, deixando as sinapses menos atormentadas e confusas. No meu ponto de vista leigo, ainda acredito que podemos ser senhores de nós mesmos, mantenedores de nosso equilíbrio mental.
É isso aí!
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