José Luiz
CONFLITO
Como reagir nos momentos de pressão? Tem quem reage da forma mais serena possível, medindo as reações, equilibrando as ações, ponderando as falas. Por outro lado, há aqueles que reagem feito tornados. No menor indício de pressão, já saem disparando a metralhadora do descontentamento e sequer tentam assimilar as questões que envolvem o conflito instaurado. É impossível viver num mundo povoado de turbulências sem sofrer com as intempéries que se achegam a todo o momento, sem pedir licença. A pressão geralmente é fruto de conflitos que se instalam motivados pelas diferenças naturais existentes entre as pessoas. O conflito é fruto da convivência humana, sendo um processo inevitável, partindo do pressuposto de que somos parte de uma espécie que tem o pensamento como principal elemento norteador e característica ímpar. Formamos uma mescla infinita de pensamentos que se acumulam, se entrelaçam e, muitas vezes, se chocam. Daí, saber lidar com os conflitos é uma arte para poucos.
No momento em que se deflagra um conflito, é preciso agir de maneira sóbria, por mais difícil que pareça a situação. É fundamental dar ao outro o direito de manifestar suas posições, sem os arroubos da agressividade, nem o manifesto de apupos inflados na fala. O conflito é gerador de crescimento, quando bem administrado pelas partes, ou, até mesmo, quando mediados por um interventor sábio e discreto. Não podemos condenar ninguém pelo simples fato de pensar ou agir diferente de nossos princípios e crenças. Somos seres únicos que carregam na bagagem uma história permeada de altos e baixos, acertos e equívocos, dores e alegrias, decepções e vitórias. Em qualquer canto, em qualquer função social que exerçamos, temos muito a contribuir, sempre exercendo o dom da paciência e da tolerância, permitindo o aprimoramento a partir do convívio com o diferente, que nos inquieta e nos leva ao tão desejado aprimoramento humano.
É isso aí!
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