José Luiz
HUMOR
Já parou para pensar no mal que provoca o mau humor? Aquele ímpeto ranzinza que faz mal a qualquer ambiente, que incomoda quem chega perto, que afasta o semelhante. Ver alguém maltratar um filho, cumprindo uma rotina diária em rebaixar a auto-estima dos pobrezinhos é muito triste. Vivem aos gritos sem perceber, trazem na voz a alteração natural da amargura. A palavra mal dirigida, uma resposta seca, um sarcasmo incontido, fazem do convívio com gente que procede assim um sacrifício. Tratam mal o garçom, a secretária do lar, o menino do sinal, buzinam para o motorista da frente, irritam-se por qualquer bobagem. Bom mesmo é partilhar da vida com os de espírito rico, aquele tipo de gente que cola um sorriso no lábio e faz da amizade um prazer. Dá vontade de estar com pessoas que prezam o abraço, que fazem do afeto uma constante, que escolhem sempre a boa palavra para amparar, jogar o outro para frente.
Temos de nos cuidar, tratar bem de nosso humor, para que não nos percamos na perda; para que a crueza da vida não petrifique nosso peito e faça de nós uma estátua fria a transitar por aí. Somos assim, deste jeito, e... podemos mudar! Quem não muda é poste, mesmo assim vêm os fungos, a ação do tempo e o transforma. Que nos anos que ainda chegarão - que Deus permita - tenhamos o encanto do amadurecimento, nunca a repugnância do apodrecimento. Que nossas relações exalem o frescor da novidade trazida sempre na primavera do sorriso franco. Não é mera pieguice, creiam. É tese defendida pelos que escolheram a serena alegria como parceira e conseguem vivenciá-la todos os dias. O bom humor, que não seja confundido com temperamento sádico, enche nossos dias, traz saúde emocional, ajuda a curar, a cicatrizar nossas mazelas sentimentais.
É isso aí!
0 comentários:
Postar um comentário