José Luiz
AUSTEROS E SERENOS
Devemos ser austeros, rígidos nas nossas ações, firmes nas decisões, pois a vida pede posicionamentos assim, porém é imprescindível sermos sensatos, serenos e reflexivos em toda deliberação importante, principalmente em ocasiões em que outros estejam envolvidos. É salutar que façamos uma análise minuciosa do que vamos falar, daquilo que iremos fazer, para que as consequências advindas de nosso ímpeto não sejam tão cruéis e que o peso das tomadas de decisões não seja um fardo pesado demais para nosso dorso, levando-nos ao arrependimento e remorso doído.
Talvez a gente ache que certas coisas nem interfiram tanto na vida do outro, apenas servirão como alerta... avaliamos em nossas simplistas conjecturas. De repente, as coisas vão tomando um rumo inesperado, uma proporção nunca antes imaginada, o que poderia ser poupado com um pouco mais de equilíbrio e sensatez. Tem hora que dá para se corrigir certos desvios de caminhada no diálogo, na punição cabível, na aproximação sincera, sem descambar para decisões trágicas que resultam em implicações mais severas ainda.
Já vimos muita gente chorar lágrimas de dor por não ter como voltar atrás e fazer um novo começo, depois de ver os cacos e estilhaços pelo chão. É melhor então ouvir o apelo silencioso do coração que pede sempre serenidade e mansidão. Que nossas decisões jamais sejam tocadas pela raiva e pelo sentimento de vingança. Que a omissão não seja nossa companheira, posto que é sinônimo de covardia, mas que o bom senso e a cautela façam morada junto ao nosso travesseiro para que não sejamos causadores mais de ferimentos que curas.
É isso aí!
0 comentários:
Postar um comentário