José Luiz

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Amazonas

A mulher tem uma força maravilhosa. Tenho assistido a evolução feminina nestes últimos tempos e afirmo, sem medo de cometer um grande equívoco, que elas estão apenas no começo. Como professor, sou testemunha que a disciplina, o comprometimento e, por conseqüência, o alto desempenho das meninas é incomparável. É verdade que há sempre um ou outro varão para concorrer em igualdade com elas, mas sempre em menor número. Elas são determinadas, mais acostumadas às frustrações, à dor. São dotadas de uma sensibilidade que é inata de todo ser humano, porém, o homem, por ser “macho”, vê-se inapto, porque teve uma castração emocional logo nos primeiros anos de sua existência. Não pode chorar, não pode gostar de flor, não pode escrever diários, não pode nada que historicamente pertença ao universo feminino. Com isso, elas saíram ganhando. Pois, fortalecem-se emocionalmente, por mais fragilidade que aparentam possuir. Por trás de gestos delicados, escondem-se personalidades fortes, decididas, proativas, tempestivas.

Nós, homens, precisamos aprender com elas - e rápido, antes que sejamos completamente dominados pelas amazonas guerreiras dos novos tempos. Não que isso seja de todo ruim. Um mundo em que a mulher impere, será um lugar mais justo, de menos violência, de mais amorosidade, sem que isso signifique passividade ou imprecisão nas decisões. Essas prerrogativas só as enriquecem.

Tenho mulheres lá em casa. Lindas, por sinal. Meus colegas de trabalho são, na sua imensa maioria, representantes do sexo forte. Sou comandado por mulheres, aqui no Jornal, na faculdade e no serviço público. Admiro-as cada dia mais. Com muito orgulho, sem nenhum constrangimento, tenho crescido com elas. Viva as mulheres de Atenas, de Frutal, do planeta Terra.

É isso aí!