José Luiz
ALÉM DO HORIZONTE
Quem é o culpado pelos nossos insucessos? Será o vizinho que olha atravessado as suas conquistas? Será o colega de trabalho a quem tanto incomoda? Será o primo, o cunhado, o irmão? Será o filho, a esposa, o pai, a mãe? Devemos parar com isso! Não podemos ficar nos diminuindo como reles seres eternamente dependentes do que os outros fazem ou farão por nós, numa posição parasitária, estagnante, petrificante. “Ah, pobre de mim! Não sou isso, não fiz aquilo, porque não permitiram!” Fico lamuriando feito a hiena do desenho animado, acumulando energia ruim, ganhando em negatividade e aprofundando ainda mais as raízes nas terras do comodismo, para não dizer egoísmo.
É preciso olhar para além do horizonte. Quando não é possível algo em nossa vida, aquilo deve ser aprendido como lição apenas e servir como mola propulsora para prosseguir. A sua vida é única, singular, especial, irrepetível. Ninguém pode ser você. Ninguém pode ser eu. Assim, essa relação que travamos uns com os outros é enriquecedora no sentido de que acrescentam muito, tornando-nos mais fortes, se formos capazes de aprender com os embates, com os conflitos, com os sorrisos, com as lágrimas, com as quedas, com os gritos de gol.
O ano vai chegando ao fim e nos impele a uma reflexão que nos leve a ponderar como nos comportamos, o que construímos, o que deixamos de fazer e o que podemos fazer melhor de agora em diante. É engraçado isso e muito belo! O homem criou a divisão do tempo em datas para serem colocadas no calendário, nas folhinhas de parede, para que a gente sempre tenha a oportunidade do recomeço, a chance real de tentar de novo. Bom... já que é assim, não perderei esta extraordinária oportunidade. Há sempre espaço para o aprimoramento. Ou melhor, muito espaço.
É isso aí!
1 comentários:
Boas palavras, concordo.
passe lá no meu caderno,
façamos uma troca de links.
Abraços
Poeta Jota
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