José Luiz
QUENTE DEMAIS!
“A única lição que é possível transmitir com beleza e receber com proveito; a única eterna, digna, valiosa: o respeito pela vida”. Assim, desta forma tão poética e intensa, Cecília Meireles disse, nos longínquos anos 30, que é preciso cuidar da vida, preservá-la, impedir sua destruição. Nada tão atual. Você já viveu tempos tão quentes? O verão ainda está por chegar e estamos com calor tão intenso que daria literalmente para fritar ovos no asfalto. Estou falando do calor não é por falta de assunto, não. A devastação ambiental está aí para quem quiser ver. Onde, há pouco tempo, havia matas fechadas, vemos plantações e pastagens. É preciso plantar consciência, além de muitas árvores. Dizer que o problema é das futuras gerações (Eles é que se virem!) é pensamento alienado e egoísta. Tem quem diz que joga lixo no chão porque se assim não o fizer, o que seria dos lixeiros. Deixem que eles varram as folhas que o vento dispersa, mas, por favor, não contribua com a feiúra do mundo.
Entre ser um agente da ruína terrestre e um propagador da conservação da vida, prefiro a segunda opção. Pense nos ninhos de pássaros que caem junto com as árvores, pense na falta de abrigo que os animais silvestres sofrem, pense nas queimaduras e doenças que o sol inclemente provoca nas pessoas. O que podemos fazer, já que a imensa maioria não tem fazenda com áreas florestais para preservar? É simples: faça sua parte. Economize água; ande menos de carro; converse - e dê exemplos - com seus filhos sobre o mundo que queremos; compre produtos de empresas que cultivam atitudes de responsabilidade social e ambiental. Invente um jeito de ser diferente, de ser consciente, de ser gente (o eco foi proposital).
É isso aí!
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