José Luiz
PRISIONEIROS DE NÓS MESMOS.
A cabeça não pára. Os pensamentos ruins insistem em vir à tona. Ficam martelando na mente como uma dor latejante que teima em não ir embora. Os olhos vêem inimigos ocultos em todo canto. Tudo é motivo para acessos de ira ou, no reverso de tudo, de recolhimento total. Temos de cuidar bem de nossos pensamentos. Se deixarmos, nossa mente é capaz de produzir e reproduzir as piores situações. Ao longo do tempo, tenho tentado analisar o comportamento humano e chego à conclusão que, se não nos cuidarmos, podemos nos tornar vítimas e prisioneiros de nós mesmos.
Não sou nenhum especialista com cátedra na área, mas me arvoro, com alguma parcimônia, a dar alguns palpites. Muitas vezes, a cura só pode vir através de medicações precisas, porém, se a pessoa quiser, ela pode efetivamente fazer sua parte no processo de recuperação. Não podemos ficar procurando culpados para todas as coisas que julgamos ter acontecido de ruim em nossas vidas. Esquecer e perdoar são os primeiros e fundamentais passos desta caminhada. Devemos ainda, oxigenar nossas relações, nossos pensamentos. O melhor é sair do comodismo e da inércia. Fazer algo diferente, longe do usual, daquilo que nos força a repetir sempre as mesmas coisas. Nestas horas, difícil é vencer o medo do novo, mas é preciso arregimentar forças no fundo do espírito para suplantar as barreiras da depressão ou do desespero.
Pense em novos desafios, em novos projetos. Lute contra essa síndrome do pensamento repetitivo, diversificando as atividades, lendo mais, amando mais, convivendo melhor. Se nos acorrentamos a uma rotina estressante e angustiante, o resultado certamente será desastroso. É preciso buscar sentido na vida, dar a ela razões muito maiores e melhores para prosseguir. Mudemos o foco de nosso olhar, passemos a enxergar o viés, o lado bom das coisas e das pessoas. Perdoe-me a ousadia, mas acho que vale a pena tentar.
É isso aí!
0 comentários:
Postar um comentário