José Luiz
As férias escolares estão para começar. Serão somente duas semanas para que os estudantes das escolas públicas possam dar uma parada para retomar as energias e vir com força total no segundo semestre. Os alunos de instituições privadas e das faculdades terão uns dias a mais para descansar. Qual a importância deste tempo de ociosidade estudantil? Há aqueles que nem julgam tão necessário parar no meio do ano. Consideram perda de tempo. Na verdade, a lida escolar não é coisa tão fácil assim. Há um dispêndio mental intenso durante as atividades diárias. Tem quem estuda madrugada adentro, usam feriados e fins de semana para colocar em dia os trabalhos e estudos defasados. Pior ainda para aqueles que estudam à noite e têm de se desdobrar para conseguir acompanhar a contento as exigências das disciplinas, associadas às ocupações do trabalho.
Que nestes dias de sossego, os estudantes possam aproveitar o tempo vendo filmes instrutivos ou lendo bons livros. Enquanto relaxam, abastecem o espírito. Não se pode confundir essas propostas com mais uma operação penosa, comparando-as com a labuta diária do estudante. Ler não pode ser uma ação sintomática e sistemática, obrigatória apenas. Para aquele que estuda é preciso priorizar a ocupação do tempo, mesmo no descanso, com atividades que edificam. Ficar horas a fio em sites de relacionamento não vão acrescentar muita coisa em seu currículo. Outra dica é ter contato com a natureza: promova passeios que o demova do lugar comum. Visite um sítio, tome banho de cachoeira, faça uma pescaria, apanhe frutas na árvore.
Nós, professores, também merecemos ter nosso repouso de inverno. Devido o acúmulo das funções administrativas não tenho o privilégio que tinha quando estava somente em sala de aula. Vou poder me afastar por apenas alguns dias. As dicas que ousei fornecer aos estudantes, vou procurar fazer neste pouco tempo em que programei para meu “retiro” temporário. Só não vou abandoná-los nesta semana. Prometo arranjar tempo para escrever meu artigo. Afinal de contas, dos amigos não se afasta nunca.
É isso aí!
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