PARABÉNS, CIDADE QUE NASCEU DAS FRUTAS!
Cidade que nasceu das frutas, que cresceu no tempo, na história, fazendo por merecer sua terminologia inspirada. Hoje é fruta madura. Já passou dos cem faz algum tempo. Nem por isso, deixou de ser terna e suave quanto fruta recém-tirada do pé, tão doce quanto melado de cana e tão acolhedora quanto um pé de jabuticaba que abriga milhares em seu tronco. É pé de fruta que acode quem chega à sua sombra e alimenta os que buscam saciar-se. Frutal nos acolhe, nos abriga, nos abraça, nos aconchega.
Assim é nossa cidade. Aqui é nosso país. Aqui construímos o nosso tempo e, literalmente, preparamos a terra e jogamos as sementes que darão melhores frutos. Nestas ruas e vilas, povoados e distrito, estradas e sítios, pontes e prédios, edificamos nossas vidas. Levantamos as paredes, por vezes, com tijolos assentados com o barro molhado por nossas lágrimas e regramos nossas plantas, nem que seja com o suor de nossas faces avermelhadas pelo sol que lança, em forma de bênçãos, seus raios dourados sobre as peles multicores de um povo que se mistura, que se gosta, que se ama, que leva adiante o comboio.
Frutal de gente envolvente, de múltiplos talentos. Frutal do teatro na frente da Igreja, da fonte luminosa, da Casa da Cultura, dos eventos escolares, do louvor dos que evangelizam, do Parque dos Lagos, dos forrós nos salões abarrotados de gente suada e feliz, do violão dos velhos seresteiros, da batuta dos maestros e das mãos e bocas dos músicos que eternizaram a bandinha que até hoje faz a mente da gente viajar.
Tantas corridas pela vida, pés calejados em tênis, sapatos apertados; mãos calejadas em luvas de couro na “panha” do abacaxi. Homens e mulheres jogando para o alto, no melhor sentido da expressão, a garantia do sustento. “Vai, pega!”, assim, vão formando cargas, levando os frutos da terra e trazendo divisas. Frutal da cevada, imperial. O Rio Grande circunda nossas margens, acaricia a epiderme do município, e fertiliza nosso solo, traz riquezas, pedras preciosas, energia e vida. Frutal solidária da Igreja que é matriz, que simboliza lá do alto de suas torres toda nossa grandeza.
Frutal do Ipê Amarelo, do lindo Bosque, de Nossa Senhora, dos Estudantis, da força libertadora de Princesa Isabel, do fruto doce do cajueiro e da eterna Esperança. Isso... Frutal hoje é a cidade da esperança. Hoje é dia de amá-la de um jeito especial, de sonhar uma cidade melhor. É dia de agradecer por termos a dádiva de ser frutalense.
É isso aí!
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