MOMENTO TRAVESSIA - ESPERANÇA
O que seria da humanidade sem
a benfazeja esperança? A expectativa por algo que há de vir, que reside no
porvir, que se aconchega na espera de quem planta flores enquanto aguarda. Quem
perde a esperança, deixa-se morrer um pouquinho a cada dia, não produz nada de
novo, nada cria, nem tampouco se admira com a criação alheia. Quem perde a esperança,
deixa de ser luz para se tornar o vazio da escuridão, abandona a fé para
colocar em prática um ceticismo cruel, que não deposita credibilidade em nada,
em ninguém, intoxica a alma, entristece e adoece a vida.
Por mais difícil que pareça,
urgente é a necessidade de acreditar na vida e nas pessoas, mesmo que elas
insistam em minimizar as expectativas boas e interromper o ciclo da positividade. Viver para os outros é não somente a lei do
dever, mas o caminho para a felicidade. Assim, caminham os humanos que, numa
interação tresloucada, sobrevivem dependendo umbilicalmente uns dos outros. A
partir desta constatação, verifica-se que manter viva a esperança é questão de
sobrevivência, de subsistência, da busca épica pela felicidade. É o Santo Graal
da existência humana, o que inspira, o que mantém viva a chama da vida.
Uma pessoa sem esperança é
como árvore sem fruto, galho seco prestes a se desgarrar; é rio sem peixe; é
terra seca que não vê chuva há tempos. Aprimore-se na arte da esperança,
preencha os dias com bons projetos e siga em frente. O bem maior terá
chances mais vivas de emergir, de vir à tona. Temos de acreditar para que o coração
e o espírito permaneçam fortes.
É isso aí!
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