ENTREGA

21:53 José Luiz 0 Comments




Como você tem ido para as coisas que propõe a fazer? Vai mais ou menos, pela metade? Que tipo de ação e reação tem diante daquilo que o provoca, que o interpela? Entrega é viver as situações com intensidade, sem desculpas e dissimulações. Só há um jeito de obter êxito na vida: promover total e irrestrita entrega a tudo que for realizar. As pessoas que alcançam os objetivos propostos, que atingem os sonhos tão esperados, são aquelas que não molham apenas a sola dos pés, mas mergulham na integralidade e dedicam-se com amor e afinco nas missões em que se envolvem. Não adianta fingir que faz alguma coisa e ponderar que é merecedor de atenção e elogios, se em tudo que pretende fazer vai de qualquer jeito, sem vontade, sem desejo de executar o melhor. Sem entrega não há como obter resultado satisfatório em nada, em todos os campos da existência.
Tem aquele que se contenta com o que considera ser o suficiente. Se para ser aprovado é preciso cinquenta por cento, já julga estar de bom tamanho. Vai ser sempre mediano, para não dizer medíocre. O termo medíocre que vem da palavra “média”, metade. Quem se entrega pelas metades, vai obter resultados medianos, conseguirá salários medianos, viverá relações afetivas medianas, terá vida mais ou menos. Assim, entregar-se é dar o melhor de si em tudo o que for realizar, dedicar os melhores esforços, canalizar as boas energias em algo que fará diferença na sua vida e na vida de tantos.
O vencedor não escolhe tarefas. Essa coisa de dizer que “isso não é obrigação minha” já ficou para trás. O mundo precisa de gente decidida, proativa, disposta a colaborar no que precisar. Depois, não adianta ficar reclamando que as oportunidades não vieram. O tempo vai passar e a vida não vai ficar esperando você se decidir, buscar ser melhor, entregar-se com disposição. Tudo passa e passa rápido. Nada de ficar quieto, sentado, achando que as coisas vão cair do céu.
Nós não podemos mesmo é nos entregar à cólera, ao desejo de vingança, a práticas corrosivas, à fofoca, ao mau humor, ao desencanto com a vida. Precisamos, sim, viver com intensidade, viver de verdade aquilo que só nós temos de passar. Não fazemos somente o que gostamos. Seria maravilhoso se assim o fosse. Se esperam de nós o melhor, façamos direito o que nos foi confiado. Mesmo que corramos o risco da decepção, não podemos economizar a nossa entrega. Ela deve ser total, irrestrita, para valer a pena, para viver melhor. Aquele que vive pelas metades, corre o risco de ter um quase emprego, um quase sucesso, uma quase vida. Ou se é frio, ou se é quente. Tem gente que é boa de vez em quando, quando quer. Uma informação importante: o mundo precisa de gente intensa, verdadeira, total, que seja boa o tempo todo, não apenas quando lhe convém. Fugir, transferir a tarefa, não querer assumir nada não fará de você alguém reconhecido, valorizado. Pelo contrário, será o primeiro a ser descartado. Nada de restos, ou pedaços. Ninguém merece apenas seus cacos. O mundo o quer por inteiro.
É isso aí!

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