TRAVESSIA #72 - VITIMISMO

23:33 José Luiz 0 Comments


"Viver em estado de lamentação leva nosso espírito a um estado deplorável. Sejamos mais positivos e menos pessimistas."

Olá, amigos e amigas.

O quadro Travessia é transmitido pela 102 FM, todas as terças, às 7h30. No programa que foi ao ar no dia 23 de janeiro falamos sobre o VITIMISMO.

Se não foi possível ouvir pela rádio, ouça por aqui. Você pode, inclusive, baixar e escutar pelo
celular ou pelo som do carro. Fique à vontade para compartilhar.

Enviem suas dúvidas, inquietações, sugestões para o número (34) 99674 5252 (WhatsApp da Rádio). Vamos manter sempre nosso diálogo em sintonia.

Um abraço do professor!

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ORGULHO

16:01 José Luiz 0 Comments



A palavra orgulho tem duas significações. A primeira diz de um sentimento positivo, de satisfação própria, de sentir uma coisa boa sobre outra pessoa ou sobre si próprio. Por exemplo: “eu tenho orgulho de meus filhos”; “sinto orgulho pelas coisas que sou capaz de criar”. A segunda significação já remete a um sentimento negativo de quem se sente superior aos outros, excesso de admiração dos próprios feitos, uma certa arrogância. Neste sentido, a pessoa orgulhosa, por se achar superior, evita conviver com quem acha que não está digna de sua companhia. Isola-se, torna-se antissocial. O orgulho, visto pelo ângulo da negatividade, faz parte dos sete pecados capitais, de tão grave que é. É sinônimo de soberba. É importante que tenhamos boa autoestima, que acreditemos em nós mesmos, que tenhamos conhecimento de nossas potencialidades, mas não podemos, por isso, considerar que estamos num patamar de superioridade. Isso é empáfia.

Voltaire, o renomado pensador francês, dizia que “o orgulho dos pequenos consiste em falar sempre de si próprios; o dos grandes em nunca falar de si.” Deixe que os outros reconheçam seu valor. Não devemos ser tão prepotentes. Gostamos muito de contar nossos feitos, enumerar nossas qualidades; sempre, ao ouvir um fato contado por alguém, temos de narrar nossas próprias histórias cheinhas de atos retumbantes, quase heroicos. Quanto maior o conhecimento e a sabedoria, menor o orgulho. O orgulho se assemelha à vaidade e se contrapõe à humildade. Infelizmente, a pessoa muito orgulhosa é pouco grata, porque considera que tudo o que recebe é por mérito próprio, por merecimento. Não sabe reconhecer que viver em comunidade é depender uns dos outros o tempo todo. Mas, este orgulho em demasia faz com que os outros se afastem: gera a solidão.

Quando criança, éramos seres inocentes, sem as maldades de hoje. Aí, ouso perguntar: a criança que você foi um dia teria orgulho da pessoa que você se tornou hoje? Mas, responda a si próprio deixando o orgulho de lado, não sendo tão cheio de orgulho próprio. Não devemos sentir orgulho do que temos, das coisas materiais que ajuntamos. Sintamos orgulho pelo que somos, pelo valor que carregamos no coração, não nos bolsos. Que o espelho no revele e mostre realmente quem somos. Com humildade, reconhecendo as fraquezas, podemos nos tornar seres melhores. O ruim é que tem pessoas que não conseguem se despir do orgulho. Para estas, até mesmo seus defeitos são virtudes. São almas tristes, que ainda não enxergaram a verdadeira luz da humildade. 

Tem pessoas que sentem orgulho da árvore frondosa que um dia plantou, porém não aceita dividir sua sombra com mais ninguém. A maior beleza da vida é poder repartir, dividir as pequenas coisas, dividir seu sorriso, sua palavra amiga, seu abraço afetuoso. Não deixe que seu orgulho o impeça de viver as coisas boas, de perdoar, de aceitar o outro, de ser feliz.  Tem hora que a gente também erra. Somos humanos. Arrepender-se, voltar atrás, pedir perdão é bem mais belo que este orgulho que a gente teima em carregar, isto só serve para ir nos corroendo por dentro, nos deixando mais tristes. Nosso orgulho, primo da vaidade, vai nos afastando da verdade. Querer receber aplausos o tempo todo é uma coisa a ser superada dentro de nós. Enfim, o orgulho é feito o sol. Se a gente olhar demais para ele, vai acabar nos deixando cegos. Aproveitemos a luz, sem nos deixar perturbar a visão!

É isso aí!

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TRAVESSIA #71 - ORGULHO

14:55 José Luiz 0 Comments


 
"Que o orgulho nunca supere a dimensão de nossa humildade. Ela, sim, nos faz maiores."

Olá, amigos e amigas.

O quadro Travessia é transmitido pela 102 FM, todas as terças, às 7h30. No programa que foi ao ar no dia 16 de janeiro falamos sobre o ORGULHO.

Se não foi possível ouvir pela rádio, ouça por aqui. Você pode, inclusive, baixar e escutar pelo
celular ou pelo som do carro. Fique à vontade para compartilhar.

Enviem suas dúvidas, inquietações, sugestões para o número (34) 99674 5252 (WhatsApp da Rádio). Vamos manter sempre nosso diálogo em sintonia.

Um abraço do professor!

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EITA, DESILUSÃO DANADA!

11:59 José Luiz 2 Comments



Desilusão, palavra que tem a companhia do prefixo latino des, que possui sentido negativo ou de oposição. Ou seja, a perda da ilusão, o contrário da ilusão. Quando sofremos um desapontamento, uma decepção, algo que nos levou à descrença, frustração com alguma pessoa, damos o nome de desilusão, sinal que as coisas não fluíram da forma que esperávamos, ou que deveria ser. Na vida, a gente vai acumulando desilusões. Seja no trabalho, no convívio com as pessoas em qualquer campo da vida. Sofremos desilusões de toda sorte, especialmente as amorosas. Pelo menos, servem para inspirar os poetas e compositores e deixá-los num estágio de sensibilidade aflorada para poder escreverem as mais belas canções e poesias (algumas nem tanto, é bom que se diga).

Por acreditarmos demais nas pessoas é que sofremos as desilusões. Entregamo-nos e dedicamos a maior confiança para logo nos apercebemos que as pessoas são humanas e por isso falham. Geralmente, quem nos desilude, nos decepciona, é quem está perto, quem convive conosco. Quem está longe, está longe.  É como se estivesse sendo rompido um elo de confiança. Daí surge o desengano, a falta de esperança. Ficamos tão decepcionados com algumas coisas que achamos que o mundo inteiro é igual e fechamos o coração para as novas possibilidades, com receio de viver tudo novamente e sofrer de novo. As desilusões existem, não há como negar. Apenas, que elas não sejam maiores que nós e tenha o poder de nos diminuir, de nos tornar pequenos, parados na vida, com medo de prosseguir e viver. É claro que é preciso viver o luto da desilusão. Mas, passado este tempo, é salutar levantar a cabeça, reencontrar as forças e não desanimar. Tem coisa que a gente pensa que é para sempre, mas o sempre pode terminar na próxima esquina, virar fumaça, simplesmente acabar. Nós é que não podemos nos permitir acabar, nem virar fumaça.

Com tantas desilusões a gente tem medo até de confiar nas pessoas. Na verdade, ninguém é ruim até prova em contrário. Não devemos nos entregar tanto, nem se afastar tanto. As pessoas merecem a chance de mostrar seu valor ou a falta dele. Com ressalvas, vamos conhecendo uns aos outros. Que as decepções vividas possam servir de lições para nos fazerem melhor. Tem pessoas que deixam o rancor e o ressentimento tomar conta do coração e tornam-se pessoas amargas, sem esperança. Ninguém merece conviver com gente assim, tão cheias de negatividade. Nossas carências, algumas vezes, são as culpadas por nossas desilusões. Esperamos além da conta, queremos receber muito e tem hora que nada vem. É a dinâmica da vida. A vida vai se ocupando de fazer um filtro daquilo que devemos investir e nos dedicar e as coisas pelas quais vale a pena lutar. O que não dá, deixa pra lá!

Desde criança a gente sofre desilusões, enfrenta as perdas. A perda do seio da mãe, que vai sendo trocado por uma mamadeira, até nos desvencilharmos do bico, para ir nos acostumando com as ausências da mãe. Assim, vamos colecionando desilusões ao longo da vida. O importante mesmo é amor com fervor, mas com a serenidade de quem sabe que nem tudo é perfeito, e de que tudo pode mudar. Que essas coisas que nos ferem tenham a capacidade de nos fazer mais fortes e preparados, prontos para viver as novas aventuras. O que não podemos permitir em nós é perder a esperança e os sonhos de viver um amanhã melhor que o hoje. Pois, se aprendermos a lidar com as desilusões, a nossa confiança básica se manterá sólida, nos dará forças e coragem para buscar novas ilusões, renovadas fantasias, cada vez mais viáveis e realizáveis. É a aprendizagem pela dor vivenciada, a desilusão experimentada, sofrida, mas que nos fortalece. A vida é uma aventura que exige ousadia, coragem para, inclusive, encarar as desilusões. É vital ainda que saibamos perdoar porque o ser humano é falho, cai, erra. As pessoas que mais amamos também erram, assim como nós também erramos. Mesmo assim, não deixamos de amar, nem de receber o amor delas.

É isso aí!

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TRAVESSIA # 70 - DESILUSÃO

10:45 José Luiz 0 Comments


"Faça das desilusões sofridas mecanismos de evolução na sua passagem pela Terra."

Olá, amigos e amigas.

O quadro Travessia é transmitido pela 102 FM, todas as terças, às 7h30. No programa que foi ao ar no dia 09 de janeiro falamos sobre  a DESILUSÃO.

Se não foi possível ouvir pela rádio, ouça por aqui. Você pode, inclusive, baixar e escutar pelo
celular ou pelo som do carro. Fique à vontade para compartilhar.

Enviem suas dúvidas, inquietações, sugestões para o número (34) 99674 5252 (WhatsApp da Rádio). Vamos manter sempre nosso diálogo em sintonia.

Um abraço do professor!

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TRAVESSIA #69 - NOVO ANO

11:07 José Luiz 0 Comments


"O milagre se dá a partir de nossa iniciativa, de nossa proatividade, de sua ação firme e decisiva. Do céu, caem chuvas. O que não é pouco."

Olá, amigos e amigas.

O quadro Travessia é transmitido pela 102 FM, todas as terças, às 7h30. No programa que foi ao ar no dia 02 de janeiro falamos sobre  o NOVO ANO.

Se não foi possível ouvir pela rádio, ouça por aqui. Você pode, inclusive, baixar e escutar pelo
celular ou pelo som do carro. Fique à vontade para compartilhar.

Enviem suas dúvidas, inquietações, sugestões para o número (34) 99674 5252 (WhatsApp da Rádio). Vamos manter sempre nosso diálogo em sintonia.

Um abraço do professor!

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VIVAMOS

20:49 José Luiz 0 Comments



Quando o ano começa, vamos fazendo vários planos, tecendo soluções para as coisas que acreditamos serem possíveis de se tornarem reais. Elencamos as coisas que queremos fazer e, principalmente, aquelas que queremos deixar de lado. Uns querem tirar a carteira de motorista, outros querem deixar de fumar; uns querem viver mais intensamente, outros querem dar uma freada nas aventuras e viver mais tranquilamente. Neste novo ano que se apresenta, façamos certamente a melhor das escolhas: ser mais felizes. Devemos também ser menos intolerantes, mais compreensivos; menos implacáveis e mais amorosos.  Que consigamos levar adiante nossos planos, sabendo que para saírem do campo dos sonhos, precisam de ação, entusiasmo, fé, força de vontade, persistência. Nada acontecerá se ficarmos esperando e aguardando que um milagre aconteça. O milagre se dá a partir de nossa iniciativa, de nossa proatividade, de sua ação firme e decisiva. Do céu, caem chuvas. O que não é pouco..

Que aquilo que foi vivido neste ano tão árduo, tão difícil, sirva como lição, como meio de aprendizagem, para, com sabedoria, vivermos melhor no ano vindouro. Saibamos dedicar um olhar carinhoso para o passado com a reverência que merece, porém sem nos deixar aprisionar. Já viveu. Está de bom tamanho. Agora é viver o momento e projetar o futuro com esperança. Agora, uma promessa é e bom alvitre que seja feita: que possamos ser agentes da paz na vida dos outros, dos que estão perto e dos que se encontram momentaneamente longe de nós. Esses carrapichos que grudaram em nós da caminhada de 2017 sejam retirados. Sigamos um caminho novo, livre das amarras do rancor e do ressentimento. Deixa isso pra lá. Já passou. É ano novo, é vida que se renova. E que as feridas, as dores vividas, sejam cicatrizadas, e as cicatrizes sejam lembranças para nos tornar mais fortes, não pessoas cheias de mágoas, com o coração embrutecido. O importante mesmo é seguir em frente. Vivamos com mais otimismo, menos negativismo. 

E pratiquemos o bem sempre, por meio de palavras, por meio de ações. Siga o seu coração, confie em suas intuições, lute por aquilo que acredita e supere as decepções do ano que passou. É um livro novo, com páginas prontinhas para escrever sua história, desenvolver seu roteiro. Muito de sua história já foi plantada em tempos passados, ou até mesmo no ano que passou. Foi semente plantada que pode virar planta no tempo de agora, ou mesmo no porvir, no futuro. Basta cuidar da planta, ser bom jardineiro. As flores certamente virão no tempo certo. A colheita só chega para quem planta. A colheita é definitiva. O plantio é opcional, é escolha. Porém, só colhe quem planta, quem cuida. Plantemos, cuidemos, vivamos! 2018 chega sorrindo, com vontade de ser melhor.

É isso aí!

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