Zé Luiz
ROTA DE COLISÃO
No campo do
trabalho, há pessoas que vivem em rota de colisão. Digladiam-se por pequenas
diferenças. Ofendem-se a ponto de criarem cicatrizes que permanecerão
longamente. Tem quem quer desconstruir o outro para ocupar o espaço pretendido;
outros se omitem por medo de tomar alguma posição. Cada qual com suas
justificativas, arvoram-se no direito de macular reputações, propalar
informações negativas, especular para o mal.
Claro que cabe
a cada um defender com veemência seus posicionamentos, suas crenças, seus
pontos de vista. Mas, se, além disso, cada um fizer sua parte no processo,
cuidar da obrigação que lhe cabe com carinho e capricho, preocupar-se menos com
os afazeres alheios, esse mundo certamente giraria melhor. É um olho no gato,
outro no peixe. Se não faço bem feito, amparo minhas justificativas pelo baixo
grau de desempenho do colega ao lado. E tem mais, ninguém é dono de ninguém.
Tolo o chefe que pensa que seus comandados têm de se portar feito maquinas à
disposição para qualquer intento. Gente pensa, chora, sofre, sorri. Rende
melhor, quem esta contente, valorizado, motivado.
Incrível como tem pessoas que ainda
acreditam que o elogio faz mal, vivem com a palmatória psicológica de plantão.
Pressionam com tons alterados, com palavras cortantes, com opressões
humilhantes. O líder deve sim exigir os melhores resultados, mas acredito que o
melhor meio de obtê-los é por meio do engajamento à causa, a paixão pelo
projeto, o envolvimento em busca de um saldo positivo para todos. Elogio é força
motriz, que impulsiona a autoestima e alavanca os melhores resultados. Minhas
convicções levam-me a essa breve síntese.
É isso aí!
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