José Luiz

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AMOR VOLUNTÁRIO

É domingo. Ele levanta bem cedo, toma um café caprichado, pois sabe que o dia será bem movimentado. A mulher, já sabendo dos compromissos, começa a preparar o almoço mais cedo. Ao meio-dia, ele já estará a postos para dar início ao estafante, porém reconfortante, trabalho programado. O dia promete! A multidão vai se ajuntando e as pessoas merecem um bom atendimento. Corre daqui, carrega um fardo dali, é tarefa que não acaba mais. O calor faz com que o suor escorra às bicas num rosto já cansado pela correria intensa. Está valendo a pena. As entidades beneficiadas haverão de receber uma boa ajuda para manter a instituição funcionando. À meia-noite, o evento encerra. Tudo termina justo e perfeito.
A ilustração acima é a clara demonstração de uma gente que se desdobra entre inúmeros afazeres para dedicar um pouco de seu tempo a alguma entidade, seja ela uma escola, uma igreja, uma instituição filantrópica ou confessional. Ao invés de lavarem as mãos e colocar a carga somente nas costas dos órgãos públicos ou de quem esteja à frente de algum estabelecimento, essas pessoas vão além, colocam-se à disposição, saem a servir, a praticar o bem. Não acusam, não atiram pedras, mas também são responsáveis com o seu suor. Sabem bem onde podem e devem colaborar, onde há grupos que conduzem tudo com honestidade e boas intenções. Preferem a alcunha de sonhadores que almejam um mundo melhor a serem considerados seres amargos e eternos resmungões.
O voluntariado é um dom que deve ser fomentado, incentivado, propagado. Os voluntários merecem destaque, prêmios até. Não ficam acomodados, esperando as soluções brotarem do nada. Correm atrás, encaram os problemas de frente e têm a perfeita noção de que podem contribuir, e muito, para uma possível transformação social. São seres engajados que prestam serviços até em penitenciárias. Atuam em hospitais, asilos, creches e ONGs. Onde há o chamado, lá estão os soldados da caridade. Colaboram de todas as formas, como uma espécie de mecenas, contribuindo com valores financeiros, ou como colaboradores do labor, doando seu tempo e muita transpiração. Nunca pestanejam. Não ficam proferindo lamurias. Optaram por fazer a diferença para alguém, nem que seja a um pequeno grupo de velhinhos ou um conjunto de crianças carentes.
A esses abnegados que vivem a desfraldar a bandeira da esperança, a nossa sincera gratidão. Que eles sejam bem maiores e mais fortes que as críticas que tentam desviá-los de seus caminhos de auxílio e amor. Aqueles que recebem as dádivas de sua doação talvez não tenham a oportunidade de agradecer. Eu ouso fazer por eles. Muito obrigado!
É isso aí!

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